Greve dos Servidores Municipais chega ao fim

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Com um sentimento de mais desgaste do que ganhos para ambas as partes, representantes do Governo Municipal e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais selaram acordo que colocou um ponto final no movimento grevista e servidores voltaram ao trabalho nesta terça-feira dia 13 de março.

Dr. Edmar Lemes, Secretário de Assuntos Jurídicos do Município, acompanhou toda a negociação e afirmou que a decisão judicial favorável ao governo de manter os descontos dos dias parados contribuiu para o fechamento do acordo, mas que o assunto ainda pode ser tratado em instância superior. ”-No que diz respeito ao desconto dos dias parados, nós ganhamos e o Tribunal de Justiça disse que o desconto é lícito, mas o processo segue, haverá contestação, defesa e nós vamos deixar que a justiça decida sobre isso. O que for legal nós iremos cumprir.” Afirmou Edimar

Já o Secretário de Administração, Alberto Mendes Costa, disse que apesar do tempo da greve, a proposta inicial da Prefeitura se manteve, e que a Comissão de Negociação ainda permitiu que os dias parados que, ainda não foram descontados dos servidores seja parcelados em 6 vezes.

“-A princípio, mantivemos a mesma proposta inicial que era de 4,5% de ganho real, mas ao final ainda conseguimos mais 0,5%, ficando 5% de aumento real caso a receita aumente e o índice de responsabilidade fiscal nos permita no mês de maio.” Afirmou o Secretário

A diretoria do SINDISPAR, emitiu nota e deixou claro que o desgate nos 37 dias e o corte do ponto foi crucial para que o sindicato aceitasse a proposta inferior à inicialmente demandada.

Ficou acordado entre as partes que a questão do corte do ponto não será objeto de negociação e ficará por conta da justiça definir. “- O Sindicato irá recorrer do corte no ponto até a última instância porque muitos servidores só tem a renda da prefeitura para sustentar suas famílias e isso faz falta no seu orçamento. O ponto positivo é que, além de conseguirmos 5% de aumento real fora os 6,5% que está sendo votado pela Câmara, o Sindicato vai ter o direito de fiscalizar a Secretaria da Fazenda e o Departamento de Recursos Humanos do Governo que está impedido de contratar até 30 de abril.” Afirmou Antonio Lúcio Tormim, presidente do Sindicato.
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