Confusão no Cemitério de Paracatu: Ex-administradores fazem graves denúncias

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button
Após denúncias de irregularidades na administração do Cemitério Santa Cruz (centro da cidade) e Cemitério Alto da Colina, uma nova polêmica agora, traz a tona o assunto e acusa até ex-prefeitos que foram coniventes com as irregularidades.

O ex-administrador Jarbas Venâncio Fernandes estaria prestando um serviço de transladação em um corpo a pedido dos familiares e sendo acompanhado por um familiar, quando oficiais da polícia militar deram voz de prisão ao mesmo e o conduziram até a delegacia.

O irmão do acusado que também é administrador de outro cemitério na cidade, o Sr. Jaime Venâncio, procurou a imprensa e fez graves denúncias inclusive à administrações anteriores.

Jaime Venâncio Fernandes acusou Dr Edimar Lemes, Secretário de Assuntos Jurídicos de ter sido responsável pela prisão do irmão que estava prestando um serviço no cemitério. “-Quando ele precisa, quando morre um parente dele ou de alguém importante, ele procura humildemente pra ajudar, inclusive diz que a ajuda vai facilitar na investigação, mas agora que ele não tem interesse, ele chamou foi a Polícia.” Acusou Jaime.

Em entrevista ao FM Repórter, o ex-administrador de um dos Cemitérios da cidade admitiu que fazia a venda de terrenos de forma perpétua, mas isso para reverter em recursos para administrar e manter o próprio cemitério. “-Nós vendíamos e facilitávamos pras pessoas porque muitos não tinham condições de pagar, mas há mais de 15 anos o prefeito da época me autorizou verbalmente a fazer estas cobranças e permitiu que o cemitério funcionava assim.” Afirmou Jaime que também admitiu que havia irregularidade na sua gestão com o consentimento de prefeitos anteriores:“- Não há venda de terrenos hoje, mas se for mexer nisso é pior, porque a própria prefeitura em administrações anteriores fez até uma distribuição de terrenos.” Finalizou.

Jaime também disse que por várias vezes teve que retirar corpos com menos de 2 anos após o enterro para dar lugar a outros mortos. “-Já retirei até com 1 ano e um mês de enterrado porque não tinha outro jeito, aparecia um secretário e falava: se vira”. finalizou.
XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button