O projeto de Lei (11/2011) que prevê aumento de até 75% para servidores da saúde foi colocado em votação e ao final da discussão, foi aprovado em primeiro turno por 8 votos a favor e 1 abstenção, (O Presidente da casa não vota neste cãs, apenas em caso de empate).
O Vereador Glewton de Sá (PMDB), antes da votação pediu a palavra e se absteve da votação alegando que, não era contrário ao aumento, mas que o sindicato dos servidores está negociando o plano de cargos e salários e que ele só era contrário a votação naquele momento e de forma individual. “-Entendo que podemos aprovar o plano de cargos e salários na sua totalidade, para todas as categorias e para garantir os direitos a todos os servidores. Essa votação poderia ser transferida para o mês de fevereiro quando voltarmos aos nossos trabalhos legislativos.” Disse o vereador Glewton.
Segundo o Presidente Câmara João Macêdo (DEM), o projeto não poderia ser retirado de pauta e adiado por razões regimentais. “-Eu só posso retirar de pauta e passar para fevereiro se o autor da proposta fizer tal solicitação, o que não aconteceu.” Esclareceu Macêdo
Benedito Batista, Diretor do Sindicato dos Servidores de Paracatu afirma que defende a classe médica assim como defende todos os servidores e o sindicato é favorável ao aumento igualitário. “-Não somos contra o projeto, pelo contrário, buscamos benefícios todos os dias para os servidores, mas como iremos aceitar um substitutivo que beneficia apenas uma classe em prejuízo de todas as outras, uma vez que o plano de Cargos e Salários está vencido desde 2009? Estamos falando de 2200 servidores.” Questionou Ditinho Batista.
A novela pode estar perto do fim, uma vez que neste dia 29 de dezembro o sindicato dos servidores irá se reunir com o Prefeito para negociação. Estão previstos 3 itens na pauta: O percentual de reajuste dos servidores (a data base é dia 01 de janeiro), a revisão do plano, que já está vencido desde 2009 e a a contratação de uma empresa para fazer um Laudo ambiental e analisar funções e percentuais de insalubridade de cada setor.
Segundo o sindicato, a proposta inicial é de 11% de aumento real mais o INPC (em torno de 6,5%)
Fotos: Plenário da Câmara / Vereador Glewton de Sá / Benedito do Carmo Batista
