Segundo o Sargento Norberto, ele que é da Policia Ambiental de Paracatu a operação pré-piracema apreendeu um total de 25 redes de pesca, oito tarrafas, onze molinetes, 85 pindas.
Foram abordados 52 pescadores amadores e oito pescadores profissionais, sendo eles de Paracatu, Brasília e Goiás, todos pescando em território Paracatuense. A operação se deu em 14 ranchos e ou acampamentos.
A operação aproveitou para aparar todas as arestas e também aconteceu no comercio local: foram apreendidos um total de 1.910 kg de peixes, tanto nas lojas de comercialização quanto na feira do produtor.
Destes foram doados 35 kg. O restante ficou na responsabilidade dos comerciantes infratores, eles que ficaram como “fiel depositário, isso que dizer que o pescado está aguardando decisão judicial para saber o que vai ser feito com o mesmo.
Ainda de acordo com o Sargento Norberto, o período de piracema, que também iniciou na semana passada em Paracatu está tranqüilo. Já que depois da operação pré-piracema os pescadores se conscientizaram mais, muitos estão até mesmo procurando mais informações do que pode ou não ser feito.
A multa para quem desrespeitar o período de defeso pode variar de R$ 500 a R$ 13 mil, conforme a infração. Quem for flagrado poderá ainda ser detido por até três anos, dependendo do prejuízo causado ao meio ambiente, e ter todo o material de pesca apreendido.
A palavra piracema, na língua tupi, quer dizer “saída dos peixes para a desova”. As populações indígenas já observavam que alguns peixes saíam dos lagos e baías em movimentos migratórios que culminavam com a reprodução. Por isso a palavra é empregada até hoje.
Imagem nº01: Imagem ilustrativa da Piracema
Imagem nº02: Rio Paracatu
Imagem nº03: Rio São Marcos, Divisa entre MG (Paracatu) e GO (Cristalina)
