No último sábado (25/01) a Polícia Ambiental recebeu denúncias de uma moradora do Bairro Chapadinha, de 30 anos, afirmando que houve um rompimento de esgoto da Copasa, que persistia por mais de 15 dias no local.
Devido essas circunstancias o esgoto estava correndo a céu aberto e efluentes estavam sendo lançados no leito do Córrego Rico.
A equipe policial foi até o bairro chapadinha e durante fiscalização ambiental foi constatado que houve dois rompimentos de uma adutora e estava causando poluição e dano ao recursos hídricos.
Os militares foram até a concessionária que afirmaram que essa manutenção de esgoto já havia sido realizada, porém a água ainda apresentava cor turva e mau cheiro.
Foi realizado tentativas de contato com os superiores da Copasa, porém sem sucesso. Diante disso lavrado um auto de infração com multa no valor total de 2500 ufemgs (Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais), que equivale para o ano 2025 aproximadamente R$14.000,00 reais.
Ademais, a concessionária foi formalmente comunicada através do representante da Copasa quanto ao prazo de defesa.
O que diz a Copasa:
“A Copasa informa que está mobilizada para regularizar a situação do sistema de esgotamento sanitário, em Paracatu, o mais breve possível. Os danos nas tubulações em diferentes pontos da cidade foram causados pelas fortes chuvas que atingiram o município nos últimos dias.
As intervenções para refazer a rede no bairro Loteamento Palmeiras devem ser concluídas na próxima segunda-feira (03/02). No local, onde já existia uma erosão causada pela água pluvial, os canos não resistiram ao peso do solo encharcado e romperam. A estrutura do imóvel não foi afetada.
No bairro Chapadinha, os extravasamentos no córrego Rico foram decorrentes do abatimento da rede. Na região do córrego Pobre, a intercorrência foi oriunda da quebra da tubulação, depois que a estrutura de drenagem da BR-040 cedeu e atingiu os canos. Já no bairro Cidade Nova, os materiais sólidos provenientes das enxurradas obstruíram uma parte da rede e quebraram outra, causando o extravasamento.
Na totalidade, serão substituídos cerca de 1.200 metros de tubulações de esgoto. Considerando a complexidade dos casos, as localizações das redes – algumas com até 6 metros de profundidade – e as condições climáticas, a previsão é que o término dos serviços ocorra até o final de março deste ano. As manutenções já estão em andamento e a Copasa está buscando medidas para reforçar as equipes operacionais e agilizar o término dos trabalhos.
A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) continua em operação e os órgãos competentes foram comunicados a respeito da situação.
Em relação à mencionada autuação, a empresa esclarece que o fato está sendo apurado internamente e será respondido no âmbito do devido processo administrativo.”
Fonte: PMMG Meio Ambiente