Minas lança Projeto de Leitura e Escrita com investimento recorde de R$ 212 milhões

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Iniciativa revitaliza bibliotecas e salas de leitura e fortalece o letramento dos estudantes, promovendo o hábito de ler em todas as escolas estaduais

A leitura e a escrita são pilares fundamentais para a formação integral dos estudantes, permitindo que desenvolvam habilidades e competências e se tornem cidadãos mais críticos, conscientes e preparados. Pensando nisso, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), lançou o Projeto de Leitura e Escrita, nesta quarta-feira (25/9). 

Serão investidos R$ 212 milhões para modernizar bibliotecas, possibilitar a aquisição de novos acervos literários e incentivar a leitura nas mais de 3,4 mil escolas da rede estadual. 

Esse é o maior investimento já feito pelo Governo de Minas para desenvolver as habilidades de leitura e escrita nas crianças e jovens da rede pública, uma ação prioritária, como destacou o governador Romeu Zema. 

“A educação em Minas Gerais é tratada com muita atenção e prioridade. A leitura e a escrita são fundamentais para uma educação de qualidade. Este é mais um passo para garantir uma educação pública de excelência para todos os mineiros,” afirmou Romeu Zema.


A proposta do projeto surgiu após um monitoramento detalhado feito pelo Programa de Recomposição de Aprendizagens (PRA), que identificou a necessidade de fortalecer a leitura e a escrita como habilidades fundamentais para o desenvolvimento dos estudantes em todas as áreas do conhecimento.

O secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, destacou a importância da iniciativa.  

“Estamos realizando investimentos históricos, não só em infraestrutura e formação técnica, mas também na revitalização das nossas bibliotecas, que serão as melhores do Brasil”, enfatiza. 

“Nosso objetivo é garantir que todos os estudantes da rede pública saibam ler e escrever na idade certa”, destacou o secretário de Estado de Educação.


Alvarenga também frisou que os recursos já estão disponíveis, para uso imediato. “Não estamos anunciando um investimento futuro, o dinheiro já está na conta de cada diretor escolar”, afirmou.

O evento de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo superintendentes regionais de Ensino, diretores e analistas educacionais, articuladores do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, além de Professores de Uso da Biblioteca (Peub), entre outros.

Estruturação do projeto

O Projeto de Leitura e Escrita será estruturado em três frentes de atuação coordenadas: a primeira se concentra na sala de aula, incentivando todos os educadores a integrar a leitura e a escrita nas diversas áreas do conhecimento, reconhecendo que essa é uma responsabilidade compartilhada.

“É um grande projeto para o fortalecimento das estratégias para desenvolvermos melhor a consolidação das habilidades de leitura e escrita de todos os nossos estudantes da rede”, afirma a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da SEE/MG, Kellen Senra.

A subsecretária reforça ainda que o projeto envolve todas as áreas do conhecimento, todos os componentes curriculares. 

“Então, é um papel fundamental que toda escola compreenda a proposta do projeto para que ele seja um sucesso e alcance exatamente os resultados que pretendemos obter, de leitores fluentes na nossa rede”, destaca.

A segunda frente envolve a revitalização dos espaços e cantinhos de leitura, que serão reformulados para se tornarem ambientes inspiradores e acolhedores, fomentando o hábito da leitura.

Por fim, a terceira frente mobiliza parceiros, como Elefante Letrado, Estudo Play e Britânica, para fortalecer as ações do projeto, garantindo um esforço conjunto em prol da educação básica.

“Investir em leitura e escrita, é o primeiro passo para sanar dificuldades, pois a leitura abre todas as portas, de todas as áreas do conhecimento. Se nossos alunos  forem capazes de ler e escrever bem, serão capazes de não somente vencer o currículo, mas também de ter sucesso em toda sua vida”, destacou Polliana Lopes, analista educacional da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Varginha.

Investimentos estratégicos

A proposta destina R$ 180 milhões para a reforma e modernização das bibliotecas nas mais de 3,4 mil escolas da rede estadual de ensino. Outro destaque é o investimento de R$ 7 milhões para garantir acesso ao vasto acervo da Britannica Education, que também foi disponibilizado às redes de ensino municipais que aderiram ao programa Mãos Dadas.

Além disso, o Governo de Minas investiu R$ 5 milhões na plataforma Elefante Letrado, destinada a incentivar a leitura e melhorar a compreensão leitora dos alunos do 6º ano. Outros R$ 20 milhões serão aplicados no Território da Leitura, programa voltado a alunos do 5º ano para promover a fluência leitora e ampliar o repertório cultural.

Caixa Escolar Digital

Além do Projeto de Leitura e Escrita, foi formalizado convênio entre a SEE/MG e o Banco do Brasil para a implementação do Caixa Escolar Digital. A ferramenta BB Gestão Ágil será utilizada para a gestão financeira dos Caixas Escolares. 

A celebração do convênio contou com o apoio da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG), que está sempre na busca de melhores oportunidades para o Estado no que se refere à melhoria dos controle e do acompanhamento do gasto público e à facilitação do relacionamento com instituições financeiras.

“Essa abertura de contas que realizamos em conjunto com o Banco do Brasil vai propiciar a gestão integrada, em tempo real, de todas as contas de caixa escolar do estado de Minas Gerais”, detalha o secretário de Estado de Fazenda, Luiz Cláudio Gomes. 

Gomes explica que a iniciativa vai trazer, primeiramente, compliance, essencial para gestores públicos, e também uma melhor aplicação dos recursos, na medida em que cada saldo será corretamente aplicado, o que vai significar mais recurso e mais liquidez para a utilização na educação do estado.

Com a aplicação digital, o Governo de Minas espera garantir uma administração mais eficiente dos recursos, assegurando que o investimento na modernização das bibliotecas seja bem empregado e impacte diretamente a qualidade do ensino nas escolas estaduais.

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