Destaca que o tripé saúde-segurança-educação é uma bandeira empunhada por todo candidato a cargos políticos, mas que não se vê a efetiva vontade de atacar as demandas de cada um destes setores. Em todas as esferas de governo, não só nos cargos municipais. Esta realidade cruel se reflete na formação global de todo e qualquer educando.
Nem a proposta de mudança com o aumento da carga horária para os alunos não resultará em benefícios práticos se não houver investimento em educação de maneira global. Olhando, sobretudo para a condição do educador.
O Vereador aponta um exemplo em Santa Catarina em que foram abertas vagas em faculdades nas cadeiras de Licenciatura que, em tese, formariam um novo contingente de professores, porém as instituições se viram na condição de ter de cancelar as provas de vestibular por não haver interessados em preencher estas vagas. “Sem valorização do profissional, este não é um campo atraente para formação e conseqüente carreira”, afirma Glewton. E assim mostrou exemplos semelhantes por todo o país.
Em aparte o Vereador João Batista reforçou os índices apresentados, ainda acrescentando dados quanto ao excessivo desconto de impostos nos já defasados salários recebidos pela categoria. Comparou o valor de mensalidades pagas em cursos de Medicina, por exemplo, com o vencimento dos mestres que estão em sala de aula. “Não lhe fazem justiça e ainda não há incentivo à formação de novos professores.” O que nos leva à lógica da falta de médicos, engenheiros, químicos e outros no mercado de trabalho.
