João Archanjo Mendes Santiago era vereador de Paracatu, no Noroeste de MG, quando foi alvo da operação “Templo de Ceres”. Ele ficará inelegível por 10 anos, além de não poder contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios pelo mesmo período.
O ex-vereador de Paracatu João Archanjo Mendes Santiago foi condenado por recebimento indevido de verba de gabinete praticado entre 2013 e 2016. A condenação ocorreu após pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 3ª Promotoria de Justiça.
De acordo com o MPMG, o ex-parlamentar terá que ressarcir integralmente o valor desviado de R$ 214.180,57, além de pagar uma multa civil equivalente ao prejuízo causado.
Por decisão da 1ª Vara Cível da Comarca de Paracatu, o ex-vereador ainda ficará inelegível por 10 anos, além de não poder contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios pelo mesmo período.
Conforme o Ministério Público, João Archanjo Mendes é o 14º vereador condenado pela Justiça de Minas Gerais pela prática de atos de improbidade administrativa. Que é relacionada ao recebimento de vantagem patrimonial indevida oferecida aos vereadores para custeio de despesas parlamentares.
Foram constatadas irregularidades nas prestações de contas do réu, a partir de investigações da operação “Templo de Ceres”, que identificou despesas com locação e manutenção de veículos, combustíveis e lubrificantes, serviços gráficos, materiais de escritório e alimentação.
Valores dos gastos
- Locação de veículos: R$ 110.170
- Manutenção de veículos: R$ 9.498
- Combustível e Lubrificantes: R$ 74.648,98
- Alimentação: R$ 28.247