Depois de uma semana tumultuada em que Prefeitos trocaram acusações e levantaram suspeitas sobre a prestação de contas da Associação dos Municípios do Noroeste -AMNOR, o assunto continua repercutindo e a reunião da Câmara foi o palco de mais uma série de acusações e de uma tribuna do ex superintendente Vânio Ferreira, que se defendeu.
Ao usar a tribuna o advogado e ex superintendente da Associação dos Municípios, Vânio Ferreira, explicou alguns pontos polêmicos sobre as acusações que vem recebendo e disse que o outro lado deveria ser ouvido. Ele deu sua versão sobre as máquinas contratadas para atenderem aos municípios da AMNOR e problemas ao longo da gestão. Em sua fala ressaltou que não há irregularidades na AMNOR e que falsas acusações foram levantadas.
Na sequência, o Vereador Denis Brasileiro usou o espaço para rebater alguns pontos da fala do antecessor. Ele tratou sobre irregularidades encontradas na AMNOR, informando que uma prestação de contas parcial foi apresentada, aprovada com ressalvas e que a gestão anterior da AMNOR, comandada pelo Prefeito Igor Santos além de ter diversos indícios de irregularidades teve a reserva financeira zerada o que gerou revolta de diversos prefeitos que fazem parte da AMNOR e deu origem a uma Comissão de Inquérito para investigação.
“-A situação da AMNOR é crítica e contra números não há argumentos. Existem contratos de assessoria jurídica que não tem uma vírgula de assessoria jurídica, mesmo com advogado dentro da AMNOR. Tem contrato que é maior do que a arrecadação da AMNOR, contrato com parentes do ex superintendente entre outros absurdos. Nós fomos atrás da pessoa que emitiu um orçamento para reforma do auditório fraudulento para beneficiar o marido da enteada do ex superintendente,” acusou o Vereador.
Sobre a polêmica do fundo de reserva, valor que corresponde a 20% da arrecadação da Associação dos Municípios, Dênis afirma que “o fundo de reserva está zerado.”
O Vereador Paulinho Transporte também comentou as acusações contra a administração da AMNOR. “-Nós descobrimos esse tanto de coisa errada porque lá nós tivemos acesso aos documentos, coisa que não conseguimos na Prefeitura.”