Marcos Paracatu lança seu 4 CD

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Marcos Paracatu toca violão, viola e contrabaixo e está lançando o CD Cordas vol.IV. Na hora de escolher o repertório para o novo trabalho, o artista diz que se inspirou nas músicas gospel mais ouvidas da década.

Paracatu empresta seu nome a Marcos, que começou a estudar violão aos 10 anos.

– Ganhei um violão de presente de minha professora, dona Agostinha, em Coluna. Digo que esse foi um dos grandes presentes que ganhei na minha vida. Eu sentava na varanda com meus irmãos, depois do almoço, para tocar. E como isso foi importante para minha formação básica, além é claro, de meu pai. Também toquei com pessoas em diferentes lugares e países como a Inglaterra, Itália e Escócia e fui desenvolvendo um estilo meio que diferente na forma de tocar violão. Desde a música espanhola às nossas modas de viola com ritmos como uapango, cururu, polca paraguaia, guarânia, rasqueado, fazem parte da gama de ritmos e até forma de tocar que eu utilizo – argumenta.

O novo disco de Marcos traz também uma faixa diferente: O hino nacional brasileiro ao violão.

– As pessoas sempre me pediam para gravar nosso hino. Já que o mesmo é bastante utilizado em sessões solenes, achei que seria interessante fazê-lo – observa.

Sobre a preferência pelo violão, ele diz que o instrumento é inerente.

– Cresci ouvindo meu pai tocar, minha mãe e meus irmãos. Ele tornou-se então, meio que, uma segunda língua pra mim.

Para o artista, o som “vai lá na alma”; cada nota é sentida antes de ser tocada.

– Como toco de ouvido, dá pra imaginar outros instrumentos quando estou tocando; é meio que indescritível você imaginar, por exemplo, que tem uma orquestra tocando com você – diz.

Marcos diz também que a relação com a música e com o violão é uma relação clara, de companheirismo e que já esteve em lugares onde não imaginaria nunca se não fosse pela música.

– Recentemente recebi um convite pra tocar nos Estados Unidos, na cidade de Elkins – West Virginia. Também tive a oportunidade de me apresentar em Londres duas vezes, na Itália e Escócia. Acho que as pessoas deveriam aprender, sempre que possível, um instrumento; afinal, música é uma linguagem universal – avalia.

PRÊMIOS

Marcos também é compositor e recentemente fez uma moda de viola num festival e faturou uma moto zero km em Paracatu com a composição Canta viola caipira, que fala de relação entre o violeiro e a viola em si.

Sobre como acontece o processo de composição, ele diz:

– Acontece do nada. De repente, surge uma inspiração, um tema e pronto, estão feitas letra e harmonia – diz Marcos.

PLANOS

Para os projetos vindouros, o músico planeja atender ao convite para tocar nos Estados Unidos.

– Seria muito bom para meu currículo como profissional da música, além de poder divulgar nossa música também lá fora – diz.

No fim de cada ano, Marcos se apresenta para arrecadar alimentos. Ano passado, segundo o artista, foram arrecadados 145 cestas básicas doadas a famílias carentes.

– Não vai salvar o mundo, mas faz uma diferença das grandes para quem a recebe. Também tenho 28 alunos no bairro independência para os quais tiro três horas por semana para ensinar violão gratuitamente. Estou pensando em levar essa ideia para alguns presos aqui em Montes Claros. Vamos ver se consigo uma autorização, afinal a música também socializa.

Colaboração: Adriana Queiroz

XMCred Soluções Financeiras
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