Entrevista com o Diretor Superintendente da Amor, Dr. Vânio Ferreira de Oliveira.
Em que situação, o senhor encontrou a Amnor?
Assumimos a Amnor na quarta-feira de cinzas, pegamos a Amnor precisando de uma reestruturação, precisando de organizar a parte administrativa. Pegamos a Amnor com essa missão. Atualmente fazemos um trabalho de reestruturação na parte administrativa. Relativo a parte técnica da Amnor já é uma parte boa, com bons funcionários, que realmente trabalham com afinco, se dedicam ao serviço. Enquanto a parte administrativa deixa a desejar.
Como está o atendimento da Amnor junto às prefeituras do Noroeste?
Estamos fazendo um trabalho diversificado, anteriormente, o fornecimento de serviços era limitado, somente atendimento de maquinários. Atualmente temos: motos niveladores, conhecida como patrol, a retroescavadeira, escavadeira, pá carregadeira, caminhão pipa, caminhão prancha. Atualmente estamos reestruturando a Amnor, na parte técnica, na área de engenharia, atualmente engenheiros da Amnor, estão indo nos municípios e elaborando os projetos para os municípios, na parte estrutural. Exemplo, projeto que custaria uma “fortuna” para os municípios, se fossem para custear uma empresa especializada, ficaria muito caro financeiramente, porém, com a Amnor fornecendo esses serviços, a economia dos municípios passa a ser muito grande. Temos pessoas capacitadas para isso, nossos engenheiros já estão visitando os municípios, já fomos para Formoso, lá, criamos um projeto para a reestruturação da lagoa de Formoso, na cidade de Buritis, estamos com projeto para tratamento do lixo, Bonfinópolis, Natalândia, Urucuia, Lagoa Grande e também na Chapada Gaúcha. Nossos engenheiros estão trabalhando na estruturação dessas cidades. A Amnor está com essas atividades, não somente com serviços de maquinários, mas também na parte técnica da engenharia, a meta é de ampliar serviços de engenharia porque nosso presidente da Amnor que é também o prefeito Igor Santos, está investido na Associação por meio de parcerias e convênios entre Paracatu e Amnor para estruturarmos a parte técnica de engenharia, estamos trabalhando em média com 5 engenheiros e a meta trabalhar com 13 pessoas dessa área.
O maquinário está satisfazendo os trabalhos das prefeituras do noroeste?
Atualmente temos 21 municípios associados a Amnor e desses, apenas 19 estavam atuantes e 2 haviam suspendido da parte da associação, mas agora eles voltaram as atividades conosco, que são: Pintópolis-GO e Vazante-MG. Relativo aos maquinários, atualmente já compramos mais duas moto niveladora para atender esses municípios associados. Antes ficavam na fila de espera, o maquinário não conseguia atendê-los, mas estamos aos poucos renovando essa frota, compramos duas Keisi, estamos também elaborando projeto para conseguirmos doação de maquinários junto a Codevas, do governo federal, para isso acionamos a deputada Marli Ribeiro que está nos ajudando muito. Estamos elaborando projetos para apresentar ao governo federal para conseguirmos adquirir essas doações de maquinários do governo, a Amnor precisa ter as certidões de Utilidade Pública: Estadual e Federal. Infelizmente a Amnor tem mais de 30 anos e não tem essas Utilidades Públicas e também não era cadastrada no Sisconv, fizemos esse cadastro e hoje ela está apta a receber recurso do governo federal.
Amnor atende só zona urbana ou atende também a zona rural?
Atende o município, tanto na zona urbana como na zona rural, quem vai demandar onde deve ser feitos os serviços é o próprio município.
Fonte: Jornal da Cidade
*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte (LEI Nº 9.610/98)
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