Economistas prevêem queda maior dos juros e PIB menor neste ano, diz Focus

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button

Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus aumentaram a previsão para a queda da taxa básica de juros até o final deste ano.

A previsão é de que a taxa Selic deva chegar a 9% ao ano até o final de 2009, ante previsão de 9,25% feita até a semana passada. Para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), no início de junho, foi mantida a expectativa de uma redução dos juros dos atuais 10,25% para 9,50% ao ano.

Houve mudança também na previsão para a queda do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) em 2009. A expectativa é de uma retração na economia de 0,49%. O número é pior que a previsão de queda de 0,44% feita na semana passada, mas voltou ao mesmo nível da estimativa divulgada há quatro semanas.

Foi mantida a previsão para a produção industrial, de uma queda de 4,13%.

A estimativa para o dólar no fim deste ano passou de R$ 2,20 para R$ 2,12. A expectativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 17,50 bilhões para US$ 18,15 bilhões.

Inflação

As previsões de inflação também mudaram em relação à pesquisa da semana passada. Para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, a previsão caiu de 4,36% para 4,33%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância (teto da meta).

A expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) caiu de 2,17% para 2,03%; o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) recuou de 1,92% para 1,81%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) ficou em 4,32%.

A expectativa para o déficit em conta corrente neste ano caiu de US$ 20 bilhões para US$ 18,9 bilhões. Para os investimentos estrangeiros diretos, passou de US$ 22,04 bilhões para US$ 22,02 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB passou de 36,60% para 39%.

Fonte: Sicoob Crediparnor

XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button