Empresários e trabalhadores do setor de eventos protestaram na Tribuna da Câmara, nesta segunda-feira (05/07), para exigir dos Vereadores, ações que levem o governo municipal a autorizar a retomada das atividades, suspensas há mais de um ano por causa da pandemia da Covid-19.
“-Depois do período mais crítico da pandemia, aos poucos todas as atividades econômicas foram aos poucos voltando à sua regularidade, mas o setor de eventos continua sendo penalizado e somos tratados como se fôssemos invisíveis. Nós precisamos que alguém nos enxergue, que se disponha a ouvir o que significa o setor de eventos para toda uma cadeia produtiva,” disse Márcio Dantas que ainda deu números a crise que do setor.
“-Mapeamos mais de uma centena de empreendedores dentro da cadeia produtiva do setor de eventos e os prejuízos para a economia municipal se aproxima de 12 milhões de reais só em casamentos,” afirmou.
Durante o ato, dois representantes fizeram uso da palavra defenderam um protocolo que permitisse, ao menos, a realização de casamentos e formaturas.
“-Ninguém vai para um casamento porque resolveu comprar um ticket. As pessoas são identificadas e rastreadas. As pessoas sentam para se alimentar, para beber, a exemplo de um Restaurante. Se a questão do funcionamento de um restaurante já está pacificada, por que nós não estamos? O que nos difere em termos de operação, de um restaurante?” Questionou Márcio.
A empresária Juliana Jales foi mais dura em suas palavras e além de solicitar um auxílio emergencial para os trabalhadores do setor, pediu também a isenção de impostos, taxas e alvará a exemplo do que foi feito no Distrito Federal. Para ela, os poderes legislativo e executivo “deveriam olhar com mais atenção o setor de eventos”.
“-Não se vê nenhuma medida de apoio ao setor que acolhe mais de uma centena de empreendedores. Participamos de várias reuniões com a presença de autoridades e nada foi feito e desde o ano passado estamos desenvolvendo protocolos baseados em padrões nacionais e internacionais. Alguns eventos sociais foram realizados por pessoas competentes e foram fiscalizados de maneira ostensiva criando constrangimento aos convidados. Chega de reuniões, vamos à ação!” Conclamou Juliana Jales.
Vários Vereadores comentaram o assunto tratado na tribuna, de maneira geral apoiando e externando palavras de apoio aos empreendedores
A vereadora Vera Lemos (SD), apresentou requerimento solicitando remissão e anistia de diversos impostos municipais. “-Temos que ter sensibilidade, que enxergar que este setor hoje mantem-se ativo em um verdadeiro ato de heroísmo,” afirmou Vera.
Já Gilsão do Paracatuzinho (MDB), se solidarizou com o setor de eventos e deu uma sugestão prática para a solução do impasse.
“-O nosso poder é limitado, e não temos como resolver o problema de vocês, o caminho é o executivo. Não adiantar ficar aqui fazer discurso bonito e não resolver. Vocês tem que pegar o líder de governo aqui e ir ao Prefeito e mostrar pra eles a importância que vocês tem porque todo os setores que estão funcionando hoje, foi assim.” Sugeriu Gilsão.
Dênis Brasileiro (Repúblicanos), lembrou que os eventos “controlados” apresentam menor risco e tem menos pessoas do que nos Bares, restaurantes e eventos clandestinos.
Ao final do debate, o líder de Governo Alex Vinícius (DEM), convidou os representantes do setor de eventos para uma reunião no Centro Administrativo nesta terça-feira às 11:30.
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