Polícia Civil prende advogado “stalker” que ameaçava juíza de Unai

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Um advogado suspeito de ameaçar e extorquir a Juíza de Unaí, foi preso neste sábado (20/02) em Paranaguá, no Litoral do Paraná, em uma ação conjunta de policiais civis dos dois estados.

Adriano Leme Ike, de 40 anos, que estaria residindo em Paranaguá, vinha há meses ameaçando e tentando extorquir a juíza Ludmila Lins Grillo, da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Unaí.

A operação “Delorean Stalker”* foi desencadeada pela polícia Civil da cidade mineira, e contou com a colaboração da polícia civil paranaense, uma vez que Adriano Leme Ike estaria residindo em Paranaguá.

ENTENDA A HISTÓRIA

O advogado chegou a exigir R$ 1 milhão para deixar a juíza em paz. Adriano alegava que, “em outras vidas”, a juíza teria sido perversa com ele e então teria que lhe reparar, com esse valor, os danos morais sofridos. No entanto, Ludmila Lins Grillo afirmou nunca ter tido contato com o autor da perseguição.

Ludmila conta que o homem afirmava conhecê-la de vidas passadas e inventava narrativas a partir do que criava. O grande problema da história é que Ike não conhecia Ludmila, pessoalmente, e nunca teve contato com ela.

"Ele me chamava de outros nomes e fantasiava, ou fingia fantasiar, inúmeras situações que teria passado comigo, em narrativas em que eu sempre aparecia como figura perversa e maligna”, conta Ludmila.

A polícia esclareceu o trabalho realizado:

“Adriano Leme Ike é investigado por invadir a esfera de privacidade da vítima, empregando táticas obsessivas ameaçadoras de perseguição e coação através das redes sociais, WhastApp e Instagram. O conteúdo das mensagens, encaminhadas à vítima, é extremamente ofensivo, demonstra grau acentuado de periculosidade e inclui vertente sexual altamente pejorativa”, explicou a delegada do caso.
O suspeito realizou, por mais de quatro meses, ameaças de aproximação física, impondo medo à vítima.

“O suspeito chegou a encaminhar fotografias de lugares íntimos, como o local exato da residência da vítima e de familiares, além de correspondências ao local de trabalho. Pelas investigações, a grave ameaça foi sempre manifestada. O suspeito, em busca por vantagem ilícita, chegou a exigir R$ 1 milhão a título de suposta reparação de danos sob pena de causar à vítima dor e intenso sofrimento”, revelou Gabriela.

Após seguidas ameaças de morte, o advogado foi preso pela operação. Ao ser detido, ele solicitou permissão para ficar com o livro “O inquérito do Fim do Mundo”. Ludmila é a coautora.


*Permitido compartilhamento e ou cópia desde preservada a fonte  (LEI Nº 9.610/98)
Fonte: Ass Com PC / Agora Litoral
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