Câmara realiza reunião com feirantes para “esclarecer boatos e conversinhas”

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Aconteceu na tarde desta quarta-feira (28/01), uma audiência pública que segundo o seu requerente Vereador Paulinho Pereira (PSDB) teria como propósito de “esclarecer boatos” sobre a ocupação dos galpões da nova feira do produtor de Paracatu”.

Já de início, o Presidente da Câmara Vereador Manoel Alves (Podemos) admitiu que “quebrou algumas regras dos decretos de distanciamento e contrariou orientações que tem como propósito combater a pandemia do novo coronavírus e fazendo “mea-culpa” pediu para que “as pessoas tentassem manter o mínimo de distanciamento. ”

Representante os feirantes, o Sindicalista Sr. Deusdete Soares Santana, contou uma história dos 50 anos da Feira Livre desde os governos dos ex-Prefeitos Diogo Soares Rodrigues, Almir Paraca até os tempos atuais com a construção da construção da nova feira e resumiu a sua proposta para ocupação do espaço e dando um tom político à discussão.

“-Se não for pra nós administrar aquele negócio lá, a Central das Associações, o Sindicato, eu tenho certeza que a direção da feira não vai concordar. Eu como liderança não vou permitir desse espaço, não pode é concentrar esse problema nos errinhos técnicos não. Se não ouvir nós, os representantes dos agricultores que temos capacidade também de administrar,” afirmou.

O Secretário de Agropecuária, Leonardo Costa, em sua fala, afirmou que está encontrando resistência por parte dos próprios feirantes em se manifestar, a princípio, por orientação de seus líderes.  “-Aplicamos um questionário no último sábado para ouvir cada um de vocês, para entendermos a realidade de cada um, mas encontramos resistência e fomos informados por alguns que a Presidente da Feira passou de barraca em barraca pedindo que não era pra responder o questionário. Mas não tinha nada demais, era e é apenas para entender o que a maioria pensa e elaborar o planejamento de acordo com a demanda do próprio produtor do próprio feirante,” explicou o Secretário.

Já o Secretário de Infraestrutura Pedro Adjuto, alertou os presentes sobre a “politização do assunto da feira” baseado, destacando ainda que “não há previsão para entrega da obra” que segundo ele está com diversas falhas, inclusive no dimensionamento de energia elétrica da CEMIG.  “-Não tem nada definido, além da boa vontade de ouvir. Nós precisamos rever e discutir falhas no projeto. Infelizmente aquilo ali foi tocado para tentar entregar serviço durante a campanha eleitoral,” afirmou Adjuto que ainda foi direto no que diz respeito a prazo. 

“-Não dá pra falar de prazo aqui, temos que ser sinceros e transparentes porque vamos ter que corrigir os projetos, fazer licitação, contratar e um longo caminho pra corrigir os erros que vieram desde o início, vai demorar. Está se criando um sofrimento antecipado e desnecessário,” finalizou.

Vários parlamentares e também feirantes e lideranças sindicais fizeram uso da palavra e ficou claro que não há discordância entre os objetivos que ambos os lados querem, mas sim, divergências e uso político do grupo de trabalhadores.

A maioria dos questionamentos foi justificada por “ouvi dizer e boatos de grupos de what’s app” e em um princípio de motim provocado por conversas e orientações desencontradas iniciadas por opositores do governo. Essa fato também foi confirmado pelas falas da Presidente e Vice Presidente da Asssociação dos Feirantes.
De forma simples, a Sra. Maria das Graças, fez a sua avaliação da situação. “-Estão só criando dificuldade para vender facilidade. No final, todo mundo tá falando que um mais um é dois, mas tem uns aí que que quer falar primeiro e usam dos feirantes para fazer palanque,” desabafou. 

O feirante Rodrigo, confirmou a suspeita inicial de que haveria uma interferência política criando uma situação de incertezas para os produtores. “-Grande parte do terrorismo criado, de tudo isso que aconteceu, foi provocado por Vereadores que chegaram na gente falando: olha vocês vão perder a feira, vocês tomam cuidado, etc,” confirmou.

Em sua fala final, o Prefeito Igor Pereira dos Santos (DEM), alertou os feirantes sobre “os ruídos e boatos” que não refletem o objetivo do governo. “O ponto simples, comum e específico”, que permeava a discussão, torna até mesmo desnecessária a reunião.

“-A proposta do Deusdete, representante dos feirantes é exatamente a nossa. A gente só tem que lembra que nós assumimos uma obra fisicamente pela metade, mas organização está no zero. Então nós temos que construir em cima de um projeto que não foi concebido por nós, mas nós estamos aqui para encarar isso e construir o melhor. Queremos reafirmar nossa disposição de buscar junto com vocês a tranquilidade às suas famílias, pensando é no melhor para cada um de vocês, no melhor para Paracatu,” afirmou Igor.


Fotos: Diego Ass Com Marcos Oliveira 
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