Fiscalização atua no combate a covid, mas falta informação e consciência

whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button
Aglomerações, falta do uso de máscaras de proteção, abertura de comércios não essenciais em horários não previstos em alvará, são flagrantes comuns, principalmente nas periferias de Paracatu e apesar do trabalho dos fiscais contratados pelo município, o maior problema ainda é a falta de informação e consciência.

Nossa reportagem acompanhou o trabalho de uma equipe de fiscais na manhã de sábado e testemunhamos que falta informação, consciência e também respeito com os agentes públicos.

Na fila de um estabelecimento na Praça Firmina Santana, os agentes tentaram colocar ordem e espaço entre as pessoas. Em um primeiro momento as pessoas se afastaram apesar das contraditas e embates, mas logo que a fila se movimentava, as pessoas novamente se amontoavam e chegavam a esbarrar.

Ao orientar o proprietário do estabelecimento, que por lei tem responsabilidade sobre o funcionamento e o atendimento, uma agente foi confrontada por uma cliente que aguardava na fila, mostrando total desconhecimento das regras de segurança e do decreto municipal. “-A rua é pública e a gente fica do jeito que quiser, a lei só vale pra quem está lá dentro do comércio.” Esbravejou a cliente de forma equivocada.

Ao seu lado um outro cliente aguardava para ser atendido, sem máscara. Questionado sobre o fato, o mesmo disse também de forma equivocada que pelo que ficou sabendo, “só precisava usar quando fosse entrar em algum comércio,” informação que também é incorreta pois o decreto municipal 5761 diz que “é obrigatório o uso das máscaras para circulação em espaços públicos e privados, empresas, comunidades rurais, vias públicas, transportes coletivo municipal de passageiros.”

Falta informação e consciência

Em uma pesquisa rápida com as 5 primeiras pessoas no local, nenhuma delas soube precisar qual é a distância mínima recomendada pela Organização Mundial de Saude (OMS) para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Todas permaneciam a menos de 1 metro de outros clientes.

A Prefeitura de Paracatu afirma que já gastou 300 mil reais em campanhas de informação e conscientização, mas não apresentou pesquisas que comprovem a eficácia desta comunicação.

Em outro flagrante na manhã de sábado, um vendedor ambulante retirou parte de um “cercado” (gradil) colocado ao logo na avenida Olegário Maciel para facilitar a instalação de seus produtos e a aproximação dos clientes que se acotovelavam entre os veículos e a banca na parte que sobrou da calçada.
 
XMCred Soluções Financeiras
whatsapp-white sharing buttontelegram-white sharing buttonfacebook-white sharing buttontwitter-white sharing button