A partir deste domingo (27/09) as Eleições Municipais 2020 entram em uma nova etapa, com o início da campanha aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Os candidatos estarão liberados, por exemplo, a pedir votos e divulgar propostas nas ruas, na internet e na imprensa escrita. Já a propaganda gratuita em rádio e televisão do primeiro turno – marcado para 15 de novembro – será veiculada de 9 de outubro a 12 de novembro.
No ambiente virtual, em plena pandemia do novo coronavírus, quando a Internet ganha cada vez mais importância, a publicidade eleitoral poderá ser feita nos sites dos partidos e dos candidatos, em blogs, postagens em redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram.
Em Paracatu, após divulgação das chapas escolhidas em convenções, houve mudanças nos quadros.
O Democratas (DEM), do estudante Igor Santos, tinha como candidato a vice prefeito o empresário Gustavo Vaz, trocou o vice pelo advogado e empresário Gabriel Ferrão. Gabriel Ferrão, tem 35 anos, é casado e foi candidato a Vereador em 2016 na cidade de João Pinheiro, alcançando 392 votos, não sendo eleito.
Já o Partido dos Trabalhadores, (PT), que havia anunciado o ex-prefeito e ex-Deputado Almir Paracatu como vice da candidata Soyla, também registrou sua primeira baixa. Paraca saiu do páreo e deu lugar a Elton Cruvinel do PSOL.
Elton Cruvinel tem um longo histórico de militância. O vice do PT chegou a ser candidato a deputado federal, em 2010, quando recebeu 514 votos. Em 2012 foi candidato a Vereador em Paracatu, obtendo 43 votos. Em 2018 lançou-se novamente candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados e obteve 213 votos, não sendo eleito.
Uma fonte ouvida por nossa reportagem, membro do diretório do PT em Paracatu disse que a opção de Almir de desistir da candidatura foi de cunho pessoal familiar, uma vez que um de seus filhos ocupa um cargo comissionado no Governo Condé.
Atualização
A assessoria da candidata Soyla (PT), fez contato com nossa reportagem afirmando que o motivo da saída do ex-prefeito Almir Paraca não tem relação com o cargo que seu filho ocupa no Governo Condé e que o motivo seria outro. "-Se o caso fosse a relação do filho com o atual governo ele nem teria aceitado ser vice," afirmou Thaisa Santana, assessora de comunicação da candidata Soyla.
