Foram cerca de 200 empresários, colaboradores e parceiros de diversos setores como: Salões de Beleza, Barbearias, Clínicas de Estética, Academias, Bares, Restaurantes e Setor de Eventos, que formaram uma “Corrente do Bem” em, fila única, com distanciamento e todas as medidas de segurança e prevenção ao Covid-19.
Thalita Cunha uma das manifestantes, relatou a nossa reportagem, que o objetivo é que suas vozes cheguem as autoridades máximas,“o objetivo é que nossa voz, nossa dor, chegue até as autoridades máximas para que assim posamos reivindicar que nossos representantes, eleitos por nós, nos ouçam” ,Thalita reforça que ela e a classe estão dispostos a adaptar-se a uma nova forma de trabalho, “estamos dispostos a adaptar nossa forma de trabalhar para que também tenhamos o direito e dignidade de trabalhar e assim poder arcar com nossos compromissos, sem a necessidade de chegar a inadimplências, demissões ou falência de nossas empresas.”
Juliana Jales, da Flor do Cerrado Decorações, explica que a manifestação quer chamar atenção das autoridades que não definiram nenhum tipo de política para retomada das atividades.
"-Desde o início da pandemia nós do setor de eventos estamos parados e estamos buscando alternativas, medidas de segurança para nossa retomada. Já procuramos a Câmara Municipal, a Associação Comercial, a Prefeitura e já apresentamos vários protocolos sanitários, cada setor preparou o seu e então, estamos buscando meios da nossa voz ser ouvida," explica Juliana.
O governo estadual anunciou a atualização do programa Minas Consciente nesta semana, mudando a proposta de flexibilização para três ondas, sendo elas vermelha, amarela e verde, com a proposta de maior regionalização das medidas. No programa anterior, em que as atividades eram divididas em 4 ondas, o funcionamento de academias, por exemplo, só estava previsto após a normalização da incidência da Covid-19. Já salões de beleza estavam previstos na onda amarela, com a classificação desse serviço como de médio risco.
A atualização prevê a autonomia dos municípios para escolher em que onda de flexibilização se encontra, observando os fatores como incidência do número de casos e oferta de assistência.
Crédito Fotos: Douglas Fernandes
