Justiça condena envolvidos em tráfico de drogas em Paracatu

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A Justiça condenou cinco integrantes de uma organização criminosa investigada por tráfico ilícito de drogas e lavagem de dinheiro em Paracatu e entorno. As penas variam entre 13 e 28 anos de reclusão. Ainda cabe recurso. E uma ré foi absolvida.

A decisão ocorreu na última quinta-feira (16), segundo informações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A denúncia foi feita em agosto de 2019, após a Operação "Tulha", do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que atua na cidade e região.

Na época, quase 2 mil kg de maconha e 13 kg de skank foram apreendidos, além de armas de fogo e munição. 

Segundo o órgão estadual, contra a sentença ainda cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). 

Ainda conforme o MPMG, a Operação "Tulha" teve quatro meses de investigação. Na ação, foi localizada uma chácara, na zona rural de Paracatu, onde eram armazenadas as drogas.
Após buscas intensas pelo local, conforme o Gaeco, foram encontrados os materiais ilícitos, incluindo o skank, (maconha refinada e mais cara). Conforme a promotoria, também foi apreendida uma espingarda calibre 12 e grande quantidade de munição.
No local, havia um vigia e, durante a abordagem, também chegou um terceiro indivíduo em um veículo, transportando um tablete de maconha.

Foram presos em flagrante o proprietário do estabelecimento, o funcionário que cuidava da fazenda onde eram criados equinos e também o terceiro indivíduo que chegou ao local.

Em razão da grande quantidade de drogas, os entorpecentes foram transportados para o frigorífico local para pesagem.

Balanço total

Conforme o MPGM, no total, foi apreendido 1.927 kg de maconha (incluindo o skank), uma arma de fogo calibre 12, munições e veículos.
Ainda na fazenda, os policiais conseguiram prender um dos integrantes do grupo criminoso que foi até o local buscar drogas para realizar a distribuição na região. Em seguida, um empresário apontado como o líder da quadrilha também foi preso em flagrante.

Tulha

O Gaeco explicou que o nome "tulha" se refere a um dos queijos mais refinados e caros do Brasil, produzido na Serra da Canastra. Ele foi escolhido para nomear a operação em virtude de o líder da organização criminosa utilizar uma empresa de fachada, que vendia pão de queijo na cidade de Paracatu, para mascarar a origem ilícita de seus ganhos.
Fonte: G1/ Fotos: PM MG 
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