Um ano após a tragédia na igreja Shalon parentes ainda vivem o luto e a revolta

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Hoje completa um ano da tragédia na Igreja Shalon no bairro Bela Vista na cidade de Paracatu. No início da noite do dia 21 de maio de 2019, Rudson Aragão Guimarães, de 40 anos, foi até a casa de sua mãe, onde também estavam a irmã e a ex-namorada, Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos e desferiu uma facada contra o pescoço da ex-companheira que morreu a caminho do hospital. 
Depois o atirador correu para o templo religioso, e lá, ele matou Rosângela Albernaz, de 50 anos, Marilene Martins de Melo Neves de 52 anos, e Antônio Rama de 67 anos (pai do pastor Evandro Rama), que celebrava o culto no momento dos fatos e sofreu uma lesão no pé ao tentar escapar do local.
De imediato, com objetivo de deter o autor, militares atiraram no homem. Ele foi socorrido para o hospital da cidade e, ainda na UTI, tentou suicídio. 
Segundo inquérito da polícia civil, Rudson cometeu os crimes devido a um atrito com o pastor da Igreja, Evandro Rama, dois meses antes daquela data, que resultou no seu afastamento da liderança do espaço religioso. 
Desde o ocorrido os membros da igreja e familiares das vítimas tentam se reinventar diante desta tragédia que mudou a vida de todos para sempre. A mãe do pastor Evandro, Aparecida Rama, disse hoje á nossa reportagem, “Hoje é um dia muito triste, faz 1 ano que aquele bandido roubou nossa alegria destruiu nossas famílias e nada foi feito. Nosso sentimento é de Revolta, tristeza, impotência diante de tudo isso. Estamos aqui chorando, todos os dias temos contado só com a graça de Deus, mesmo porque quem tem direito é só bandido, assassino, cidadão de bem não tem vez nesse pais de injustiça. Sei que o bandido está bem e os familiares dele também, estão todos aí, daqui uns dias o bandido estará na rua curtindo a família e nós estamos aqui sofrendo. ” 
“Pior dia da minha vida, 21 de maio de 2019, dia em que senti como se minha alma tivesse ido ao inferno e voltado. Um filme de terror naquele dia, um desespero na minha alma quando vi toda aquela situação, eu gritava por Deus porque Ele não livrou nossas famílias das mãos daquele bandido. E pior, quando aquele bandido atirou na minha mãe, ela me ligou para se despedir de mim ou para me pedir ajuda, mas eu estava no banho e não pude atender o telefone.  Quando saí do banho ouvi aquele tumulto na rua, quando cheguei no portão eu vi aquela cena de horror na minha frente. Nossos familiares não irão voltar, mas a justiça tem que ser feita! Luto eterno dentro de cada familiar, dor que nunca acabará”, disse Cinthia Albernaz", filha de umas das vítimas.
O atirador Rudson, após passar por vários presídios, foi alojado recentemente na penitenciária de Unaí, onde aguarda o julgamento que ainda não tem data marcada.
Fonte: FM Repórter 
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