Desta vez, uma outra família, a "Alves Campos", representada pelo advogado Silvano Avelar, se apresentou também como herdeira do mesmo imóvel e afirma que "a doação é irregular e que existem três demandas a serem esclarecidas."
"-Existe uma escritura emitida e registrada em 1932 de um imóvel naquele local. Além do inventário, existe uma ação reivindicatória que já está na segunda instância e também uma ação de embargos de terceiros. Portanto, três demandas a serem discutidas antes de se falar em desapropriação," explicou Silvano.
Silvano Avelar ressaltou ainda que a família que ele representa, neste momento, não está preocupada com a desapropriação ou valor pago pelo imóvel. O espólio entra na briga para reivindicar a posse propriedade do terreno.
"-Quando acontece o processo de desapropriação, é editado um decreto, a Câmara dá o aval e requer a imissão de posse. Mas em qualquer momento o processo desapropriatório pode ser contestado, é o que estamos fazendo. Com relação a pagamento ou posse, tudo pode ser revertido, até porque é um imóvel que está sub-júdice. Não se sabe quem é o proprietário," finalizou o advogado.


