Durante o período de estiagem, a preocupação com o bem-estar e a saúde da população torna-se prioridade para a Defesa Civil. Diversos fatores, como variações bruscas na temperatura, ventos fortes e elevação do índice de inflamabilidade, podem ocasionar danos individuais ou coletivos.
Além dos problemas respiratórios, a baixa umidade relativa do ar pode causar:
• Pequenas hemorragias nasais;
• Diarréia e vômitos;
• Disfunção das atividades orgânicas;
• Perda de grandes quantidades de líquidos, facilitando a formação de cálculos renais e desidratação.
Segundo a Organização Internacional de Proteção Civil, se o nível de umidade ficar abaixo de 12%, o indivíduo deve adotar MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO.
A Defesa Civil informa que os transtornos causados pela baixa umidade podem ser evitados ou minimizados com pequenos cuidados:
• Aumentar a ingestão diária de líquidos, mesmo sem sede (beber pelo menos 06 copos de água de tamanho médio);
• Evitar os banhos prolongados com água quente e o uso excessivo de sabonete, para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
• Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina algumas vezes durante o dia. Este procedimento evita o ressecamento nasal, diminuindo a ocorrência de sangramento;
• Evitar ligar os aparelhos de ar-condicionado, pois eles retiram ainda mais a umidade do ambiente;
• Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e se possível de algodão;
• Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
• Evitar exercícios físicos no período das 10h às 16h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
• Usar creme hidratante ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
• Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
Os cuidados devem ser especiais com as crianças e idosos, que tendem a sofrer mais com a baixa umidade do ar.
Sugestão enviada pelo internauta Andre Luiz
