Durante os trabalhos da CPI, os Vereadores descobriram ainda que, "alguns documentos foram adulterados para confundir os denunciantes."
Segundo fontes consultadas por nossa reportagem, o relator, Vereador Pedro Adjuto (PHS), irá apresentar provas ou indícios de “falsificação de documentos e confrontar depoimentos contraditórios de pessoas do alto escalão do governo.”
O relator explica que, “se aprovado o relatório é encaminhado para o Ministério Público, Tribunal de Contas, Comissões da Câmara entre outros.”
Pedro Adjuto se diz otimista com relação à aprovação do relatório devido ao acompanhamento do Ministério Público e também aos “indícios e documentos” que constam
“-O relatório está muito bem feito e todos acompanharam muito bem tudo que foi apresentado e os Vereadores mesmo vão ver que tudo que está lá é fielmente o que foi apresentado. Eu acredito que vai ser aprovado até porque todos os membros da comissão acompanharam todo o trabalho e não irão contra os documentos que eles mesmos ajudaram a fazer e as provas que analisaram, ” afirmou Pedro.
A julgar pela posição política dos membros da CPI, a nossa análise é que a votação ficaria 4 votos contra e 2 somente a favor da aprovação do relatório. O próprio Presidente da CPI, Vereador Silvio Magalhães (PTB), na ocasião da instauração da Comissão disse que considerava a CPI “um tanto quanto desnecessária.” “-Não assinei porque acho que essa fiscalização deveria ter passado primeiro pela Comissão de Serviços Públicos. Se a Comissão não conseguisse sanar as dúvidas, aí sim seria necessário a criação de uma CPI,” justificou Magalhães.
Fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito os Vereadores: Pedro Adjuto (PHS) – relator, Silvio Magalhães (PTB) – Presidente, Marli Ribeiro (PSC), Hernesto da Silva (SD), Irmo Franco Paraíba (PSDB) e Gilsão do Paracatuzinho (PRTB).
A sessão de leitura do relatório é aberta ao público.