O Relator da CPI do Muro, Vereador Pedro Adjuto (PHS), apresentou e aprovou nessa segunda-feira (10/11), requerimento com pedido de prorrogação do tempo para entrega do relatório final dos trabalhos que serão apreciados pelo plenário.
O argumento principal de Adjuto são os “fatos novos e indícios de outros crimes” que surgiram durante a investigação e análise dos documentos solicitados a partir da denúncia do Vereador Hernesto da Silva (SD).
“Tem muita coisa a se esclarecer, porque desde o princípio, quando eu fui pessoalmente com o Vereador Hernesto ao local, o Pedreiro foi bem direto ao dizer que quem o contratou ele foi o Secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura e depois veio o irmão dele aqui dizer que quem contratou foi ele,” disse o parlamentar, que ainda lançou dúvidas sobre os documentos apresentados pela Prefeitura como prova da legalidade do processo.
“-O pedido de informação, veio junto com documentos, que nós observamos uma possível falsificação de documento público em uma montagem para tentar ludibriar os integrantes da CPI, isso é muito grave,” acusou.
Marcos Oliveira (PTB) fez uso da palavra para apoiar o colega parlamentar e fez uma reflexão. “-Estamos passando por um momento de provação aqui nessa casa, de dificuldade e fica ainda mais complicado quando temos que enfrentar a resistência e o descaso da Prefeitura que não fornece as informações solicitadas por esta casa para que nós possamos fazer o nosso trabalho conforme a população exige,” afirmou o Pastor Marcos.
Ao contrário do que se esperava, o líder de governo, Vereador Gilsão do Paracatuzinho (PRTB), manifestou-se favorável a continuidade dos trabalhos da CPI. “-Antes de sermos da base, somos representantes do povo,” justificou Gilsão.
