O Coronel Carlos Renato Zenobio Ribeiro, Secretário de Segurança Pública do Município de Paracatu, fez uso da tribuna da Câmara nesta segunda-feira (21/10) para levar informações sobre a atuação da pasta nos primeiros dois anos de sua fundação.
“-A Secretaria de Segurança tem dois anos de existência e a gente tem ouvido muitas críticas a respeito do nosso trabalho e por isso achei por bem fazer essa tribuna pra prestar contas do nosso trabalho,” afirmou
Nosso trabalho tem dado tanto resultado a ponto do Comando da Polícia Militar dizer que não sobrevive mais sem o apoio da Secretaria de Segurança
O Militar da reserva detalhou valores de convênios que antes eram feitos diretamente com a secretaria de governo e apoio financeiro a diversas entidades em Paracatu que hoje são chancelados pela Secretaria de Segurança Pública.
Entre as entidades que possuem convênio mediado pela SSP, a Polícia Militar recebe 50 mil reais, Polícia Rodoviária Federal 50 mil reais, os Bombeiros 120 mil reais, Polícia Civil 460 mil reais e a CentralSEG 100 mil reais, além dos projetos como a Guarda Mirim que recebe 100 mil reais, a Central de Penas Alternativas com 200 mil reais e o Programa Olho Vivo, que tem o monitoramento e manutenção das câmeras custeados pela Governo Municipal a um custo de 320 mil reais/ano.
Renato Zenóbio lamentou o fato de não ter conseguido e segundo ele “não irá conseguir” implantar a sua principal meta que era a instalação da Guarda Municipal.
“-Infelizmente os limites da lei de responsabilidade fiscal não nos permitiram fazer concurso e montar a guarda municipal, que era meu principal desejo à frente da Secretaria, mas espero que o próximo governo, o próximo secretário consiga realizar,” disse o Secretário.
Ao final, o Secretário também apresentou os resultados de abordagens feitas a partir do monitoramento “olho vivo” e a as estatísticas divulgadas pela Polícia Militar, atribuindo a redução da criminalidade à logística e integração entre os órgãos de segurança.
“-Não se ganha uma guerra contra as drogas, contra a criminalidade sem planejamento e sem articulação,” afirmou.
