O parlamentar apresentou ofícios que complicaram a defesa do Prefeito e de seus aliados.
Inicialmente, para justificar o fechamento da área, o Prefeito de Paracatu e o Secretário Assuntos Jurídicos, enviaram um ofício à Câmara afirmando que o referido muro havia sido construído “após solicitação das autoridades policiais (Policia Civil e Policia Militar), Judiciário e do Ministério Público.”
Ocorre que os membros da CPI oficiaram as instituições citadas pedindo confirmação e motivo dos pedidos e todos (Poder Judiciário, Policia Militar e Policia Civil) negaram que tivessem essa solicitação.
No oficio enviado pelo Dr. Rodrigo Assumpção, (abaixo) diretor Geral do Foro de Paracatu, há um destaque reforçando que todos os magistrados foram consultados e nenhum deles confirmou tal solicitação. “esse juízo, em tempo algum, solicitou ao município de Paracatu, sitiamento de área próxima a ponte que liga os bairros Santana ao Paracatuzinho” afirma o documento.
O Comandante da Polícia Militar e o Delegado Regional da Polícia Civil também enviaram oficio desmentindo o documento que o Poder Executivo envio à Câmara de Vereadores.
“-Está claro que o Prefeito e o Secretário assinaram um documento mentindo com o nome dessas instituições. Isso aqui é muito triste, decepcionamente ver o Prefeito da cidade usar os nomes das autoridades e mentir para a Câmara em um documento oficial,” lamentou Pedro Adjuto
Nossa reportagem fez contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paracatu e com a Secretaria de Governo através de e-mail, solicitando um posicionamento, mas até o momento não tivermos retorno.
Reforçamos que a qualquer momento que recebermos informações da parte acusada, levaremos ao conhecimento de nossos leitores.
Fotos/imagens: Ass. Vereador Pedro Adjuto




