A defesa do homem que matou a ex-namorada e outras três pessoas dentro de uma igreja evangélica de Paracatu, solicitaram à justiça autorização para que seja feita uma avaliação de sanidade mental. Se o juiz acatar o pedido, médicos judiciais irão até Patrocínio, na penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, onde Rudson Aragão Guimarães está preso. Ele também deve fazer o teste de personalidade para avaliar a periculosidade.
Relembre o caso:
O crime aconteceu no dia 21 de maio deste ano. O homem de 39 anos, foi até uma casa onde estavam a sua mãe e a sua ex-namorada, que segundo familiares estavam em oração. No local, depois de tirar satisfação com sua ex-companheira, ele golpeou Heloísa Vieira Andrade no pescoço, com um canivete. Ela morreu no local.
Em seguida, Rudson foi até a Igreja Batista Shalom, quebrou a grade da entrada do templo e iniciou os disparos matando Rosangela Albernaz, de 50 anos, Marilene Marins de Melo Neves, de 38 anos e Antônio Rama, de 67 anos, pai do pastor Evandro Rama, que também seria alvo do atirador mas que conseguiu fugir.
A Polícia Militar (PM) chegou ao local da ocorrência em poucos minutos pois já havia um chamado anterior relatando a violência contra a mulher. Um militar conseguiu atingir o rapaz, que foi levado para o Hospital de Paracatu. Evitando um massacre maior.
Rudson teve a prisão preventiva decretada, três dias após deixar o hospital. Inicialmente ele foi encaminhado para o presídio de Paracatu, mas sofreu ameaças e foi transferido para a Penitenciária Nossa Senhora do Carmo, em Carmo do Paranaíba. Onde ele também teve problemas e uma nova transferência foi autorizada para a penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio.
Fonte: Patosjá
