O aplicativo Instagram começará a testar o fim das curtidas no Brasil a partir desta quarta-feira (17). A medida já estava em discussão desde o primeiro semestre e, agora, será oferecida a todos os usuários brasileiros.
Os números ocultados serão as curtidas em fotos e as visualizações de vídeos. A mudança vale tanto para imagens que aparecem na linha do tempo quanto para as fotos listadas no perfil de cada usuário. A proposta da empresa é que isso ajude a sua comunidade a se engajar mais com as fotos e vídeos do que com a aceitação social denotada pelo número de curtidas.
“Não queremos que as pessoas sintam que estão em uma competição dentro do Instagram”, afirmou, em nota, a empresa.
Com o teste, o Instagram irá avaliar se a mudança ajudará os usuários a se concentrarem menos nas curtidas e mais em compartilhar histórias na sua rede social de fotos e vídeos.
O teste no Brasil não é o primeiro. A empresa já o aplica no Canadá, desde maio de 2019. Mesmo com resultados positivos desse piloto, a expansão do teste se faz necessária para compreender melhor sua aceitação e como a mudança a forma de usar o aplicativo do Instagram.
Veja, na imagem acima, como ficará a interface do aplicativo sem a exibição do número de curtidas nas imagens.
As curtidas do Instagram vão sumir?
Não necessariamente. Elas continuarão a existir. Mas não serão mais públicas. Apenas os donos dos perfis terão acesso às estatísticas, como acontece atualmente com sites em relação ao número de cliques que recebem.
Apps de curtidas
Com o fim dos likes, o Instagram deixaria de precisar combater aplicativos que criam jogos de curtidas. São esses aplicativos, com formato ao estilo do app de namoro Tinder, que permitem que influenciadores aumentem o número de curtidas para chamar a atenção de agências de publicidade e conquistar acordos comerciais. Buscando evitar um burnout ocasionado pelo uso demasiado de apps, diversas empresas de tecnologia, como Facebook e Google, tentam encontrar formas de melhorar suas plataformas e tornar suas notificações mais inteligentes.
Fonte: Exame.com