Se por um lado, os colegas parlamentares da oposição querem agilidade nos processos disciplinares e de quebra de decoro na Câmara, por outro o governo municipal, de quem Joãozinho é aliado quer colocar panos quentes para evitar problemas ainda maiores e tem pressionado Chapuleta a “não movimentar nenhum processo dentro do legislativo”, é o que afirma um servidor da Câmara, ouvido pela nossa reportagem.
À nossa reportagem Joãozinho afirmou que “vai cumprir o estatuto da Câmara e que não faz investigação, apenas recebe as denúncias e encaminha os processos e que, oficialmente não recebeu nada ainda.”
Mas para Pedro Adjuto (PHS), o Corregedor da Câmara de Vereadores, Joãozinho Chapuleta (PSDB) não tem feito o seu papel como deveria. Para Adjuto, João Archanjo já deveria ter se posicionado e dado andamento sobre as dezenas de casos de quebra de decoro envolvendo Vereadores.
“-O Corregedor precisa agir com relação à esses Vereadores afastados e os últimos acontecimentos aqui dentro da Câmara. E nós estamos esperando que o Sr. João Archanjo coloque os fatos e cobre também dos demais Vereadores um posicionamento,” afirmou Pedro.
Oficialmente só foram encaminhados pela Corregedoria para a CCJ, quatro processos:
– Um apresentado pelo Ex-Vereador Cabo Gilvan Rodrigues, contra o Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B) por quebra de decoro na Escola do Legislativo durante uma discussão envolvendo a contratação de um Show Gospel.
– Um contra o Vereador Gilsão do Paracatuzinho (PRTB), proposto pelo empresário Gaspar Reis Batista de Oliveira, o Gaspar Chaveiro por suposta falta de decoro por uso de expressões de baixo calão na reunião ordinária de 04 de fevereiro de 2019.
– Uma representação feita pelo Vereador Gilsão do Paracatuzinho (PRTB) contra o Vereador Pedro Adjuto (PHS) por suposta prática de ofensa à instituição, à honra e a dignidade de seus membros no episódio em que Adjuto mandou entregar uma Pizza no Plenário da Câmara no dia da leitura da CPI da COPASA;
– E uma representação feita pela Sra Débora Nascimento da Silva Lee contra a Vereadora Nilda da Associação (PC do B) por suposta prática de ofensa à sua honra quando foi atendia no Gabinete da parlamentar.