Armas, não!

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É um verdadeiro alívio quando os números mostram que a maioria da população não quer gerar mais violência e é contra quem quer torná-la política pública. Isso começa por uma boa parte da população que é contra o armamento dos civis e outros tipos de atrocidades que colocam em risco, de diversas formas, a vida humana. Nem todos apoiam Jair Bolsonaro nesse sentido.
Várias pessoas, na ânsia de sair da lama, podem afundar-se cada vez mais, pois ao invés da diminuição da violência no país, o presidente se dedica cada vez mais em resolver pedra sobre pedra. Já flexibilizou a posse de armas e almeja o mesmo para o porte. Nesse entendimento, o governo mostrou a sua incapacidade em resolver a questão da segurança pública, dando como dever de casa para o cidadão a responsabilidade de se defender, a seu próprio juízo.
Em uma pesquisa divulgada pelo Datafolha em dezembro de 2018, 61% dos brasileiros se declaram contrários à liberação da posse de armas de fogo. No mesmo patamar, Sérgio Moro, Ministro da Justiça, vaticina que juízes deixem de aplicar as devidas punições a quem agir em legitima defesa.
Jogando as cartas na mesa, a violência não surgiu de repente, estamos carregando-a há muito tempo por fracassos políticos. As gestões de segurança pública deixaram organizações criminosas tomarem o controle do território, como uma guerra onde quem pegar coloque no canal de televisão que bem entender.
Sem a menor dúvida, o percentual da população que mais vai sofrer com medidas como essas serão os que já não contam com nenhum tipo de apoio e não têm lugar de fala perante os poderosos. Logo esses, que não são nem um pouco acolhidos pela sociedade em geral e que deveriam receber maior proteção.
Claudio Oliveira – Jornalista

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