O Vereador João Batista Guimarães Dias (PHS), foi afastado do cargo no legislativo nesta sexta-feira (29/03) por determinação da Justiça, depois de um pedido liminar feito pelo Ministério Público, baseado em investigações e informações da Operação Templo de Ceres.
O Ministério Público afirma em sua denúncia que a assessora do parlamentar contraiu um empréstimo no valor de R$ 29.530,00 dividido em 32 parcelas de R$ 1.397,72 na Caixa Econômica Federal, e que este valor foi repassado diretamente ao Vereador Batista, para que este pudesse pagar “a sua parte” de uma dívida de honorários a um de advogado contratado pelos três Vereadores da coligação PHS/PT (Batista PHS, Pedro Adjuto PHS e Ragos Oliveira PT) em uma ação de impugnação da candidatura de ambos. (Link da notícia). Na época os três parlamentares foram absolvidos da acusação e permaneceram em seus mandatos.
Na acusação o MP diz que , “a nomeação da Assessora do parlamentar foi parte de uma articulação para fraudar e obter benefícios para benefício próprio”, ou seja, para o pagamento da dívida e além do afastamento pedido na liminar, pede que, em caso de condenação os valores sejam ressarcidos aos cofres públicos.
Fizemos contato com o Vereador Batista, oferecendo espaço para que o mesmo pudesse se manifestar a respeito, mas até o momento não recebemos retorno.
O Vereador Batista ficou bastante conhecido nos últimos meses devido à ser autor da denúncia e do pedido de instalação da CPI da COPASA. O parlamentar sempre defendeu a investigação sobre os responsáveis e até mesmo a rescisão do contrato da Prefeitura com a concessionária de serviços públicos que atende a cidade.
