O movimento foi organizado pelas empresas fornecedoras da multinacional, que vê a possibilidade de um crescimento econômico de modo sustentável, além de acreditarem que com o fim do trabalho de exploração a cidade tem muita a perder.
Várias faixas foram carregadas pelos manifestantes. Entre elas estavam algumas com os dizeres: “Somos a favor do desenvolvimento sustentável. Acreditamos na RPM/Kinross”. “É possível minerar, ter água e uma boa qualidade do meio ambiente”. “Como ficará o comércio de Paracatu sem a RPM?” Além de vários outras mostrando apoio à mineradora.
Ao final do percurso, foi entregue na Câmara Municipal de Paracatu, aos vereadores presentes, Vânio Ferreira, João Macedo, Graça Jales, Zé Maria do Paracatuzinho e o Presidente da Casa Wilson Martins, um documento com quase cinco mil assinaturas de pessoas que dependem da RPM para sobreviver. Os vereadores prometeram analisar com muita cautela e prudência o documento entregue.
Os manifestantes pediam um basta na molecagem de alguns que fazem terrorismo com a população paracatuense. Segundo os manifestantes esses pensam só em si mesmos e utilizam informações não verídicas em suas contestações, jogando a população contra a empresa para benefício próprio.
Segundo estimativa, acredita-se que cerca de 1400 pessoas e 600 veículos entre carros, motos e caminhões participaram da manifestação.
