Abastecimento de água em Paracatu é tema de estudo

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Com o intuito de evitar que a crise hídrica enfrentada pela população de Paracatu, recentemente, se repita, o Sebrae Minas, a Associação dos Produtores Rurais e Irrigantes do Noroeste de Minas Gerais (Irriganor), com apoio da Agência de Desenvolvimento Sustentável de Paracatu (Adesp), Prefeitura Municipal e diversos parceiros, se uniram para realizar um estudo de disponibilidade hídrica e de uso e ocupação do solo da bacia do Ribeirão Santa Izabel, que abastece a cidade.

Uma equipe formada por geógrafos e geólogos responsáveis pela fase inicial de análise do Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), como é denominado o estudo, já realizou alguns trabalhos de campo para verificar a situação do ribeirão e, posteriormente, firmar um plano de ação para melhor utilização da água que também abastece produtores rurais, empresas e população ribeirinha.
O geógrafo e um dos consultores responsáveis pelo estudo, Thales Rodrigo do Carmo, explica que neste primeiro momento são avaliados três aspectos do território, são eles: disponibilidade hídrica da bacia; estudo de uso e ocupação do solo; e o estudo das unidades de paisagem, como o índice de áreas de preservação permanente (APPs), e de concentração de nascentes da bacia, por exemplo.  

O estudo teve início no segundo semestre de 2018. “Iremos nos apropriar deste trabalho e traçar ações de curto, médio e longo prazo de forma que tenhamos segurança quando o assunto é disponibilidade hídrica em Paracatu. Precisamos evitar que, no futuro, esse tema seja um fator decisivo até mesmo para a implantação de negócios na região”, esclarece o gerente do Sebrae Minas na Regional Noroeste, Marcos Alves.

O diagnóstico também atraiu investimentos da Emater para a cidade. Segundo o coordenador regional da instituição, Álvaro de Moura Goulart, após o anúncio do projeto, a Emater irá investir cerca de R$ 800 mil no município por meio do Programa de Revitalização do Rio São Francisco, que conta também com parceria da Agência Nacional de Águas e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Outro parceiro será a Copasa, que irá aportar investimentos por meio do Recurso Pró-Mananciais.
“Este montante seria aplicado em 2017, mas não tínhamos um diagnóstico da bacia hidrográfica com recurso de geoprocessamento, como o ZAP. Agora, teremos precisão nos locais onde devem ser feitas as intervenções”, destaca o coordenador. Entre as frentes de investimento estão a prática da conservação do solo e água; adequação das estradas vicinais; construção de bacias para captação de água pluvial; proteção das nascentes e recuperação de pastagens degradadas

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