A esperança deve enfrentar a desesperança

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Para construir a esperança, a desesperança deve ser vencida, porque vivemos uma crise da esperança. O desânimo, a descrença, a falta de responsabilidade, a falta de encantamento e de paixão, formam a desesperança que tomou conta do cotidiano. Por isso a irresponsabilidade, a omissão, o descompromisso e a descrença são coisas comuns.
Isso é grave, a esperança deve enfrentar a desesperança que se tornou presente. E para enfrentar a desesperança, o homem precisa voltar-se para Deus e buscar as forças que o farão suportar a sua caminhada. A construção do futuro precisa da esperança. Não é possível a existência humana, e o necessário empenho para fazê-la melhor, sem esperança e sem sonho. “Precisamos da esperança como o peixe necessita da água despoluída” – Paulo Freire.

Sei que a desesperança é grande e que as pessoas estão desencantadas, mas eu aposto e alimento a esperança nas pessoas que creem, naquelas pessoas que são capazes de resistir à aridez do sistema com um testemunho cristão de ousadia, naqueles que “esperaram contra toda esperança” – Rm 4,18.

Esta é a experiência que somos chamados a viver! O Deus que se revela plenamente em Jesus Cristo é o Deus que salva, o Deus que faz sair do desespero e da morte, o Deus que chama à vida. Deus “ressuscitou Jesus dos mortos” – Rm 4, 24, para que também nós possamos passar Nele da morte à vida. Eis o anúncio da esperança: a humanidade resgatada por Cristo do pecado e da morte é introduzida de uma vez por todas no abraço do amor de Deus.

Nossa esperança não se rege por raciocínios, previsões e seguranças humanas. Ela se manifesta lá onde não há mais esperança, onde não há mais nada a esperar. A esperança cristã se enraíza na fé, e justamente por isso é capaz de seguir além de toda esperança. Sim, porque não se baseia em nossa palavra, mas na Palavra de Deus. Somos chamados a confiar em Deus mesmo diante da evidência de uma realidade que parece destinada à morte. Confiar em Deus, plenamente convencidos de que o que Ele promete também é capaz de cumprir – Rm 4, 21.

Este é o paradoxo e ao mesmo tempo o elemento mais forte, mais alto da nossa esperança! Uma esperança baseada numa promessa que, do ponto de vista humano, parece incerta e imprevisível, mas que não diminui nem diante da morte, quando quem promete é o Deus da Ressurreição e da vida!

Uma canção do padre Zezinho, diz assim:

Esperar contra toda esperança; caminhar como quem tem certeza. Na tormenta, saber que a bonança está perto e seguir confiante. (…)

E por mais que pareça distante perseguir o lugar que é só meu. Caminhar como quem não se cansa; olhos fitos na meta escolhida e apostar nesta meta uma vida. Eis a herança que o Mestre me deu.

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