Durante a última reunião ordinária na Câmara de Vereadores, o Vereador Gilson Araújo (PRTB), apresentou aos seus colegas, detalhes de uma reunião que aconteceu em Brasília com diversas autoridades do Legislativo e Executivo de Paracatu com a Desembargadora Ângela Maria Catão Alves, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1).
A mobilização foi feita a pedido de autoridades e entidades de classes e a pauta era um pedido de reconsideração sobre o fechamento da Vara da Justiça Federal em Paracatu.
Para surpresa de todos, o Vereador Gilsão, que representou o Presidente do Legislativo na ocasião, relatou que, a Desembargadora garantiu que, “em momento algum manifestou vontade de fechar ou retirar a Vara da Justiça Federal de Paracatu, e que apenas visitou todas as varas do estado analisando as edificações e a possibilidade de algumas Varas do interior se tornarem Postos Avançados, o que não seria o caso ainda, de Paracatu.”
Acontece que durante a reunião, a Desembargadora quis saber mais sobre as condições e a manutenção da Vara Federal em Paracatu. E após ser informada que a Prefeitura é quem paga o aluguel do imóvel a juíza apresentou argumentos contrários à prática, ao possível convênio, e imediatamente intimou o Prefeito Olavo Condé a suspender o pagamento e encerrar o contrato.
O parlamentar registrou ainda que o Prefeito de Paracatu fez inúmeras tentativas de reconsideração, mas não houve entendimento e o contrato deverá mesmo ser rescindido no mês de julho e a Vara da Justiça Federal terá que mudar de endereço.
O Presidente da Câmara, Vereador Ragos Oliveira (PRTB), chamou a intervenção de “desastrosa” e que não havia necessidade da audiência. “-Quando eu soube da possível transferência eu fiz contato com o Vice Presidente da Câmara em Brasília, e ele me disse que não havia nada a esse respeito e eu já havia alertado a todos que não havia essa conversa de retirar a Vara da Justiça Federal de Paracatu, mas mesmo assim quiseram marcar a audiência,” lembrou Ragos.
