Autoridades apresentam números positivos em Audiência Pública sobre Segurança

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Membros dos poderes legislativo, executivo e judiciário participaram da audiência, além de representantes das forças policiais e alguns moradores representando a comunidade Paracatu.
O vereador Marcos Oliveira (PSDB), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara falou sobre os motivos que o levaram a solicitar a audiência.  “-Precisamos unir forças pois esse é o caminho para que possamos resgatar a segurança pública em nossa cidade. Quem mora em Paracatu há muitos anos sabe que nossa cidade era pacata e hoje, grande parte das famílias de Paracatu não tem mais liberdade de andar pelas praças, pelas ruas da cidade e o pior é que, nós pensávamos que era só na cidade, mas hoje, infelizmente, a zona rural que era sinônimo de tranquilidade, passou a sofrer com a criminalidade,” afirmou Pastor Marcos.
Representando a Polícia Militar, o Major Luiz Carlos subcomandante do 45º batalhão da Polícia Militar apresentou as estatísticas da PM e afirmou que os números da criminalidade em Paracatu estão em queda destacou as operações contra o tráfico de drogas.
“-Temos trabalhando muito no combate ao tráfico de drogas e as apreenssões estão em aumentando a cada dia. Nós percebemos que reduzindo a influência do tráfico de drogas, nós temos diminuído os outros crimes,” finalizou.
Dr. Carlos Henrique, Delegado Regional da Polícia Civil destacou “a importância da mobilização da Câmara em um tema que não se tem tanta efetividade e que na maioria das vezes fica apenas nas palavras, que é a segurança pública,” e também destacou a necessidade do maior envolvimento da população.
“-Tratar de segurança pública não é tratar simplesmente de polícia, se fosse só falar de segurança pública seria muito fácil resolver, mas a maior responsabilidade é do cidadão. Numa noite como hoje, não era pra termos nenhum lugar vazio neste auditório. A polícia não é a causa das insegurança,” explicou Dr. Carlos
Apesar do número de crimes violentos estar diminuindo nos últimos anos, o número de homicídios tentados (23) e consumados (14) registrados até maio de 2018 em Paracatu é preocupante. “-O fato dos crimes violentos estarem em tendência de redução, isso não faz nossas atenções diminuírem,” afirmou o Delegado regional.
Investigação de Homicídios.
Questionado por uma moradora, sobre a “solução” de crimes de homicídio na cidade, Dr Carlos Henrique, afirmou que “existe uma equipe de investigação de homicídios, porém o quadro apesar de muito eficaz é pequeno.”
Com relação à demora na elucidação e esclarecimentos de homicídios, Dr Carlos afirmou que muitos casos, a demora para conclusão de um inquérito é a falta de testemunhas e a necessidade da busca de provas. “-Prender é fácil, mas condenar é difícil e não adianta prender pra depois do julgamento, soltar”, finalizou.
Guarda Municipal
Sr. Valmir Alves Rodrigues, morador do bairro Nossa Senhora de Fátima e também o Sr. José Vicente, representando o Rotary, cobraram a implantação da Guarda Municipal.
O Vereador Marcos Oliveira, que também é líder de governo, afirma que já cobrou do governo a instalação da Guarda Municipal e pelo que o Secretário Municipal de Segurança Pública Cel Carlos Renato explicou, o excesso de cargos no município não permite tal providência.  “-Hoje a folha de pagamento está consumindo muito e eu não posso mandar funcionário embora para contratar guardas municipais. A folha de pagamento do município não pode ultrapassar 51% do orçamento municipal e hoje estamos com 50,6%, precisamos aumentar a receita,” justificou o Coronel.
Lotes vagos, esconderijos de bandidos
Dácio Pinto Rabelo, morador do povoado do São Sebastião, questionou o governo sobre as ações contra proprietários de terrenos baldios  e lotes vagos que estão segundo ele, “estão servindo de esconderijo de bandidos.”  “-Eu tive o desprazer de, junto com minha família ser atacado por bandidos e eles estavam escondidos no meio do mato,” disse Sr. Dácio.
Representando o governo municipal, o Vice Prefeito Adelson Cunha disse que a prefeitura tem que receber denúncia, notifica o proprietário para que proceda a limpeza. “-Se a pessoa não tomar providência, a prefeitura vai limpar e vai colocar a conta pra pessoa e punir aquelas pessoas que tem o seu terreno e não tem compromisso de manter limpo como tem que ser,” afirmou o Vice Prefeito de Paracatu.
O Juiz de Direito, Dr. Rodrigo Assumpção, lembrou que “existe previsão legal para punição do proprietário que não dá a destinação social para o seu imóvel.”  “-O primeiro passo é o município estabelecer o IPTU progressivo e em ultimo caso pode até mesmo desapropriar o imóvel. Existe uma lei federal que estabelece sanções que chegam a desapropriação,” explicou.
Em suas considerações finais, o Vereador Marcos Oliveira, se disse muito satisfeito com o resultado da audiência, agradeceu a todos e disse que “o trabalho continua”.  “-Vamos continuar acompanhando os trabalhos, e cuidar para que o assunto não caia no esquecimento, a situação está melhorando mas precisamos continuar firmes e vigilantes,” afirmou Marcos
 
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