O programa de responsabilidade sócio-ambiental do Arquivo Público inclui, entre outros, práticas que visam ao reaproveitamento de itens que podem ser reciclados, à destinação correta de resíduos sólidos ao órgão de coleta seletiva local e uma breve palestra sobre a importância da destinação correta do lixo doméstico e o uso de produtos ecologicamente corretos.
Um exemplo de como é possível associar conhecimento e preservação ambiental aconteceu nesta quinta-feira (24), em que dezenas de alunos dos 1º e 3º anos da Escola Municipal Dr. Antônio Ribeiro, além de suas professoras, visitaram o Arquivo Público de Paracatu e puderam conhecer melhor esta relação.
Eles aprenderam sobre preservação da memória documental, visitaram a exposição permanente que contém documentos raros do acervo, participaram de uma brilhante demonstração de como são restaurados os manuscritos do século XVIII e a importância desse trabalho para a pesquisa histórica. Após aquele momento de completa curiosidade a que assistiram, os pequeninos ouviram a uma palestra sobre as ações de responsabilidade sócio-ambiental praticadas pela instituição, momento este que também despertou o interesse da criançada e de suas professoras para com a temática da preservação do meio ambiente.
No ônibus, para melhor acomodação das mais de 39 crianças, elas aguardaram ansiosas até que se iniciasse o sorteio de brindes ecologicamente corretos, o que aconteceu com grande alegria e expectativa, pois alguns deles foram contemplados com livros, porta-lixo para carro, porta-trecos e até uma ecobolsa (bolsa ecologicamente correta), cuja ganhadora foi Ana Carolina Fernandes, de 6 anos de idade, aluna do 1º ano.
Aliado a esse trabalho, o Arquivo Público também vem mobilizando os seus servidores a adoção de posturas que contribuam com a conservação do meio ambiente. Graças ao apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMEA), na pessoa de sua diretora Cláudia Torres, algumas unidades de ecobolsas foram cedidas para serem sorteadas entre os referidos alunos e também para os servidores do Arquivo Público, que farão uso desses utensílios em substituição às tradicionais sacolas plásticas, que podem levar até cem anos para decomporem-se na natureza.
Com aproximadamente 95 % de seu lixo classificado como inorgânico, o Arquivo Público e seus servidores abraçaram também a causa ambiental, e desta forma acreditam no estímulo à adoção de medidas e recursos que contribuam com a conservação do meio ambiente e com a geração de renda a partir da reciclagem.
Fotos: Sandra Junqueira (Servidora do Arquivo Público Municipal)
