Detonação de rochas na Kinross provoca abalo acima da média e assusta moradores

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As mensagens de multiplicaram nas redes sociais e em grupos de mensagens desde a última terça-feira (27/02), quando um forte tremor provocado pela operação de desmonte realizado na Kinross atingiu a cidade.
Os explosivos são utilizados diariamente, mas desta vez, segundo a própria assessoria de imprensa da empresa, provocaram “um abalo sísmico maior que o esperado”, provocando pânico em moradores de vários bairros da cidade.
O portal Paracatu.Net entrou em contato com a assessoria de comunicação da Mineradora Kinross, que nos enviou a seguinte nota:
A Kinross informa que realiza o desmonte diariamente  com médias entre 2 e 3 mm/s  (milímetros por segundo) e ontem, dia 27 de fevereiro, tivemos um monitoramento que apontou 7.8mm/s em um dos pontos monitorados. Durante o procedimento de desmonte, houve uma sobreposição de ondas.  Apesar do número ser abaixo dos limites legais estipulados pela ABNT (que é de 15mm/s), o valor praticado ontem foi maior do que a Kinross pratica habitualmente.  
Todo desmonte realizado pela Kinross é rigorosamente controlado, seguindo parâmetros internacionais. A Kinross é referência em controle sismográfico, isto é, na utilização de equipamentos com o intuito de medir a intensidade de energia liberada (vibração) no maciço rochoso e solo durante a detonação, segundo avaliação da consultoria internacional Blast Dynamics.
A empresa adota uma série de cuidados e medidas que superam as exigências legais, alinhado a sua responsabilidade no relacionamento com a comunidade.
O dispositivo adotado pela empresa – ampulhetas eletrônicas – é um dos mais avançados do mercado, e esta tecnologia de temporização ajuda na redução do nível de vibração imposto ao terreno pelas detonações. A empresa trabalha com programas de simulações, feito com o uso softwares e conhecimentos técnicos (know how) avançados.
A empresa disponibiliza uma linha telefônica, o Canal Aberto, para ouvir reclamações e sugestões. Os atendentes são treinados para receber as demandas e buscar soluções o mais rapidamente possível. As solicitações são avaliadas criteriosamente, com o objetivo de diminuir ao máximo percepção dos desmontes por parte da comunidade. 
Ainda em relação aos cuidados com a comunidade, 20 moradores de bairros vizinhos à mina – Amoreiras II, Alto da Colina, Bela Vista II, São Domingos e Esplanada – são capacitados a cada semestre para atuar como voluntários do Programa de Acompanhamento do Monitoramento Ambiental. A iniciativa é fruto de uma necessidade apontada pelos Comitês de Diálogo de envolver a comunidade nas avaliações realizadas pela empresa em relação a ruído, poeira e sismografia do processo de detonação. Além das horas de treinamento ministradas por empregados das áreas de Meio Ambiente e Mineração, os representantes dos bairros acompanharam todo o escopo técnico e o funcionamento da atividade de detonação.
Fran Dornelas – Assessoria de Comunicação Kinross

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