Vereadores acusam Prefeitura de descaso e Construtora de crime ambiental

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Causou preocupação a fala de um Vereador que fez uma previsão trágica. “O destino do Parque Linear é o mesmo do Açude do Parque Ecológico do Alto do Açude”

Ao comentar e elogiar as obras de recuperação do Açude do Parque Ecológico do Açude, que estão sendo capitaneadas pela Presidência da Câmara, o vereador Silvio Magalhães (PTB), tocou em um assunto polêmico, que tem sido evitado pelas autoridades locais, o Parque Linear no Bairro Prado e a revitalização do Córrego Rico.
“-O poder público deixou o parque acabar, deixou o açude assorear e matou o que seria um cartão postal de Paracatu com quadras, pista de caminhada e muita área de lazer para as família, e hoje não tem nada,” afirmou.
Magalhães lembrou que a Mineradora Kinross construiu o Parque Ecológico no Alto do Açude e entregou para a administração do Governo Municipal. Disse ainda que “teme” que o parque linear e a prometida revitalização do Córrego Rico, outra grande obra iniciada pela Mineradora Kinross e entregue ao poder público, “tenham o mesmo destino”, uma “tragédia anunciada com desperdício ao dinheiro público”.
“-A tão prometida e esperada revitalização do Córrego Rico que começou com a construção do parque linear também está abandonada e parece que vai ter o mesmo destino do parque do Alto do Açude. Precisamos que o executivo, através das secretarias competentes deem as explicações sobre mais aquele descaso,” lembrou o parlamentar.
Comentando a fala do colega parlamentar, o Vereador Wilson Martins (PSB), lembrou outro episódio do “dramático” fim do Parque Ecológico do Alto do Açude, provocado segundo ele “pela Construtora Xerém, responsável pela construção do Residencial Sara Kubitscheck” localizado acima do Açude, sugerindo um “crime ambiental” que teve como vítima o açude e toda a fauna e flora do local.
“-O Município deve acionar judicialmente a Construtora Xerém, que é a grande culpada do assoreamento do açude do Parque Ecológico do Alto do Açude. Foi a Construtora Xerém que construiu um loteamento de maneira irregular acima do açude, fez um serviço mal feito e além do esgoto, a cada chuva a terra descia pra dentro do açude, matando tudo que havia lá aos poucos,” acusou o corregedor da Câmara.

Nossa reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paracatu para buscar informações sobre a manutenção do Parque Linear e também com a Construtora Xerém para que se manifestasse a respeito da acusação de crime ambiental, mas até o momento não tivemos nenhum retorno.

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