Relatório da Câmara conclui que contrato com a COPASA deve ser cancelado

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O Vereador Pedro Adjuto (PHS), apresentou relatório da assessoria jurídica da Câmara que analisou o contrato de concessão assinado entre a Copasa e o Município de Paracatu. O relatório enumera várias cláusulas que segundo a avaliação jurídica não estão sendo cumpridas e ao final, o relatório do parlamentar pede que o prefeito “aplique as sanções administrativas previstas em contrato,” e em um segundo momento “providencie a extinção do contrato.”
“-A forma com que a COPASA vem tratando nossa cidade é de total desrespeito e diante da realidade encontrada, só nos resta pedir ao prefeito, a rescisão do contrato em função do descumprimento do contrato, até porque das ações previstas a partir de 2010, quando foi renovada a concessão. O agravante é que, mesmo sendo uma tragédia anunciada, nenhuma providência foi adotada e nada foi feito pela Copasa,” justificou Pedro.
O Vice Presidente, Vereador Paulo Pereira (PMN) disse “que as decisões tem que ser firmes”, porque segundo ele, a memória do povo é curta. “-Por vários anos a COPASA vem dando o mesmo tratamento e o povo só lembra de brigar contra, nessa época. Daqui a pouco chega o período chuvoso, e todo mundo esquece da falta d’água,” afirmou Paulinho que ainda fez uma cobrança geral aos colegas do legislativo. “-Temos que cobrar incansavelmente porque senão, não vai fazer investimento e no ano que vem quando chegar,” previu o parlamentar.
Já Silvio Magalhães (PTB), disse que “falar da COPASA é chover no molhado,” e propôs que o município assuma o serviço de coleta e distribuição na cidade. Ele lembrou que em seu primeiro mandato, no ano de 2001 já havia o problema do racionamento e desde então, nenhuma ação foi tomada para resolver o problema. “-É uma falta de compromisso com a população, por isso temos que pensar até mesmo na possibilidade do Município assumir o serviço de captação de água em Paracatu,” sugeriu Silvio.
Marli Ribeiro (PSDB), relatou a visita que a Comissão de Administração e Serviços Públicos realizou no Rio Santa Izabel e se disse preocupada e assustada com o que viu.
“-A gente não imaginava que o Rio Santa Izabel estava naquela situação, os próprios moradores ribeirinhos estão desamparados, sem água para seus animais, para suas plantações. Uma resposta precisa ser dada para a população que se encontra angustiada, revoltada com a situação,” disse a Missionária.
Com a possibilidade de mais uma audiência pública ser realizada para tratar do tema, o Vereador João Batista (PHS), fez uso da palavra e se demonstrou um tanto quanto impaciente com o debate. Ele cobrou soluções imediatas.
“-Nós temos que acabar com esse negócio de audiência pública e resolver isso de uma vez, colocar um ponto pra começar e outro pra resolver porque audiência pública é negócio invisível e se continuar assim, vai morrer todo mundo de sede,” esbravejou o jovem Parlamentar.

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