Novidade na Educação: Criada Comissão de análise de livros didáticos em Paracatu

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Após a polêmica envolvendo a distribuição, feita pelo MEC,  do livro “Enquanto o Sono não Vem” a escolas públicas de vária regiões do país, Paracatu sai na frente com a criação de uma Comissão Municipal de análise de Material Didático oriundo do MEC, antes da distribuição. A iniciativa atende ao Requerimento 672/2017 de autoria da vereadora Marli Ribeiro (PSDB).  Segundo ofício encaminhado pela secretaria municipal de educação, ao gabinete da parlamentar, a Comissão foi formada por oito especialistas da educação, incluindo uma Diretora Pedagógica, uma Fonoaudióloga,  cinco Supervisoras e uma Coordenadora da Educação Inclusiva. A comissão já foi instalada e se encontra em plena atividade.
O requerimento foi apresentado pela vereadora Marli Ribeiro no dia 12 de junho durante uso da tribuna livre, quando a parlamentar combateu a distribuição do livro polêmico que trata, de maneira inadequada, o incesto e o abuso sexual de crianças e adolescentes.  “Assim, que tomei conhecimento do caso fui a secretaria municipal de educação saber se nossa cidade também havia recebido a obra. Graças a Deus, a nossa secretária de educação, muito ágil, identificou o livro em uma das caixas que vieram para serem distribuídas pelo PENAIC, neste ano. Felizmente, o livro não havia sido entregue as crianças ainda. A secretária mandou recolher todos os exemplares para devolvê-los ao MEC.  Ela me explicou, e eu dou razão a ela, que quando o livro vem pelo MEC subentende-se que está apropriado. Está aprovado.” Relatou Marli Ribeiro.
Durante a tribuna a vereadora Marli Ribeiro apresentou o  requerimento 672/2017 solicitando o a criação de uma Comissão para Análise de todo material didático encaminhado pelo MEC e outros órgãos, às escolas municipais, antes da devida distribuição.  O requerimento foi atendido pela Secretaria Municipal de Educação e pelo Prefeito Municipal, a comissão foi criada, instalada e já está atuando neste 2º semestre.
“A secretária de educação, Fátima Ulhoa, é muito sensível, ela se comprometeu em formar uma equipe técnica e formou. As famílias se sentem mais tranquilas sabendo que todo o material, agora, passará por uma análise rigorosa, feita por profissionais especializados do nosso município.” Garantiu a vereadora.
Relembrando a história- ENQUANTO O SONO NÃO VEM
O livro foi distribuído pelo Ministério da Educação a vários estados do país. Minas Gerais foi um dos estados que mais recebeu exemplares. Esse livro foi destinado para crianças de 6,7 e 8 anos de idade, crianças que ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas como esse. A triste história de Eredegalda" trata do desejo de um rei em casar-se com a mais bonita de suas três filhas. Diante da negativa, a menina é castigada e termina morrendo de sede. “Precisamos que as crianças falem, que elas denunciem, quando sofrem algum tipo de violência ou abuso. Quando no conto “ Enquanto o Sono não vem” a princesa morre porque não cedeu ao desejo do pai, o que estamos passando para essas crianças? Se você não ceder, também vai morrer. Isso desestimula a denúncia.” Afirmou a vereadora. 
                                                                
Fonte: Lílian Derkiê / Assessoria Parlamentar

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