Comissão de segurança da Câmara realiza audiência pública em Paracatu

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Entre discursos ideológicos, expressões rebuscadas e palavras repetidas, aconteceu a Audiência sobre Segurança Pública, promovida pela Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores.
O Vereador Marcos Oliveira (PSDB), abriu a audiência explicando os motivos que o levaram a audiência pública e que os propósitos são “abrir o debate pra sociedade e estreitar o relacionamento da comunidade com os órgãos de segurança pública, porque as pessoas estavam com um grito de socorro preso na garganta.”
Vários representantes da comunidade e jornalistas se inscreveram para fazer seus questionamentos, mas depois mais de 4 horas de reunião, a maior parte do tempo ficou para a manifestação dos parlamentares, legítimos representantes eleitos e autoridades convidadas. Além desses, 6 pessoas da comunidade fizerem seus questionamentos e suas colocações.
Um destes, o produtor rural, José Eustáquio Rezende, relatou os momentos de aflição durante os assaltos ocorridos em sua casa na fazenda, elogiou o trabalho da polícia e ressaltou a
“-Fico com vergonha da falta de interesse na responsabilidade comum quando vejo um momento importante como esse e número de pessoas aqui presentes. Como nós podemos pedir às autoridades que façam alguma coisa por nós? Cadê os nossos representantes rurais? Esta Câmara deveria estar cheia de presidentes de associações rurais e outros movimentos”, afirmou o Produtor Rural.
Já o Presidente do Conselho de Segurança do Município, Sr. Watson Wilton de Azevedo, do Conselho de Segurança Pública questionou sobre o funcionamento de Sistema de Monitoramento Olho Vivo, sobre o contingente de policiais e sobre o apoio que os órgãos de segurança precisam e esperam da sociedade.
O Tenente Coronel Salustiano Michalick, disse que “o contigente de Militares disponível para trabalho em Paracatu é insuficiente,” mas que não é diferente da realidade de qualquer outra cidade no Brasil.
“-O ideal é 1 Policial para cada 450 habitantes e em Minas Gerais temos 1 Policial para cada 489. Mas no Brasil no geral nós temos várias formas de diminuir esse déficit como o olho vivo, a participação da comunidade, o investimento em inteligência, entre outros,” explicou.
Já o Delegado Dr. Marcos Tadeu, chefe da Polícia Civil na região, afirmou que o contingente está “muito aquém do necessário” e sugeriu às autoridades presentes que “compareçam ao Fórum Regional que acontecerá na próxima semana em João Pinheiro e levem as demandas do Noroeste, as carências da região para o “Governador Fernando Pimentel,” que estará participando do evento.”
Marcos Tadeu ainda chamou atenção pelo papel da “família” na redução da criminalidade. “-Nós trabalhamos com as consequências do crime e saibam que a causa está na casa de cada um de nós. Nós trabalhamos com apuração, enxugamos gelo sim, mas isso, porque conta-se nos dedos os pais que acompanham os filhos no dia a dia, e entregam os criminosos formados à sociedade,” finalizou.

O Vereador Marcos Oliveira finalizou os trabalhos explicando os ritos após o final da audiência. -Nós vamos reunir a comissão, digerir tudo que foi tratado na audiência, fazer um relatório preciso e já de imediato tomar algumas providências, fazer algumas ações, inclusive vamos visitar a secretaria de segurança e fazer força junto ao estado para que possam nos ajudar e nos colocar a disposição para que juntos, possamos mudar essa situação,” finalizou.

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