O Sr. Waldeci Guimarães, ocupou a tribuna da Câmara para denunciar o que ele chamou de “abusos praticados” por parte da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais – COPASA. É a segunda vez que Waldeci vai à Câmara contestar a atuação da empresa na cidade.
Waldeci apresentou documentos e enumerou uma série de reclamações de atendimentos, incluindo vazamentos da rede que segundo ele demoram dias até que sejam sanados.
“-Em plena crise hídrica, a empresa fica com um descaso desse sem preocupar com a falta d’água.” Acusou.
Além de reclamar da COPASA, da falta de saneamento em alguns bairros e falta de atendimento em casos de vazamentos em plena crise hídrica, Waldeci também aproveitou a oportunidade para falar de prevenção e de saúde pública, reclamando da atuação do município no que diz respeito aos lotes vagos na cidade.
“-A campanha que está na mídia fala que o foco maior de larvas do mosquito da Dengue está nas residências, mas na verdade estão é nos terrenos baldios, nas casas abandonadas e nos lotes vagos. O agente de saúde vai entrar dentro de lote vago? Lotes vagos são usados para especulação imobiliária e para esconderijo de bandidos. Em outras cidades, a Prefeitura multa e se não pagar o nome vai pro Serasa,” afirmou.
Alertada por um servidor da Secretaria de Meio Ambiente que sempre acompanha as sessões do legislativo, Marli Ribeiro (PSDB), assumiu o papel de líder de governo e respondeu parte das reclamações feitas por Waldeci.
“-Só nos últimos 15 dias, a Secretaria de Meio Ambiente fez 130 notificações a proprietários de lotes dando um prazo para a limpeza dos seus terrenos, caso contrário serão multados,” afirmou a Vereadora.
