O radialista e grande incentivador do esporte local, Raimundo Alves Torres, conhecido como “Raimundo Terra Seca” ocupou a tribuna da Câmara durante a última reunião do legislativo para narrar a história de sucesso do Paracatu Futebol Clube durante o campeonato candango de 2017, lembrar de vários nome que desenvolvem trabalhos de relevância com jovens e adolescentes na cidade.
“-O fato inédito de uma equipe de futebol profissional chegar ao terceiro lugar em uma competição profissional nos leva a necessidade de cobrar aqui uma atitude do governo com relação a um estádio municipal, um estádio de grande porte que possa receber os grandes jogos que o Paracatu poderá disputar. O Paracatu chegou muito perto de ser campeão e quem sabe numa Copa do Brasil jogar com Flamengo, com Cruzeiro e outros grande times, mas onde seria esse jogo?,” questionou o radialista, afirmando ainda que Ouvimos que Paracatu precisa ter pelo menos um estádio a altura de receber “grandes jogos”.
Com relação ao investimento nos trabalhos de base, “Terra Seca” enumerou vários projetos sociais, entidades e clubes que recebem subvenção do poder público, mas classificou como “irrisório” o valor, principalmente se comparado a outras cidades de menor porte.
“-Temos em Paracatu uma grande quantidade de pessoas que fazem um trabalho muito bom com as categorias de base e os clubes também tem suas escolinhas, em qualquer rua que nós formos na periferia nós vamos ver 10, 20 crianças e adolescentes parados, ociosos e nós precisamos aumentar o trabalho, mas o repasse que recebem da Prefeitura é irrisório. Eu acho que o repasse é uma quantia irrisória,” afirmou.
“Em Pirapora, uma cidade menor que Paracatu, cada clube recebe em média 17 mil reais repassados pela Prefeitura e em Paracatu os clubes recebem entre 2 e 3 em uma temporada inteira,” finalizou.
Foto: Tarcísio Gomes
