Pastor faz graves denúncias contra Vereador e tempo “fecha” na Câmara

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Na tarde desta segunda-feira (17/04), durante a reunião do Legislativo, a Câmara de Paracatu foi palco de mais um momento histórico em que debates e proposições em benefício da população deram lugar a acusações e ofensas pessoais.
No início da reunião, o Pastor Giovanni, ocupou a tribuna para fazer uma série de denúncias contra o Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B), por suposto calote em um acordo de trabalho feito entre os dois, além de acusações de roubo que o Vereador teria feito contra ele e até ameaças.
Segundo Giovani, que também faz serviço de pedreiro, o parlamentar estava lhe ameaçando e se recusava a pagar uma dívida que foi combinada antes da realização do trabalho.
“-Sou negro, honrado, defendo minha origem, sou pobre porque eu não tenho coragem de pegar nada de ninguém e tudo que eu tenho e fruto do meu trabalho, que eu não consegui receber, mas por várias vezes eu fui ameaçado dentro da minha casa e fui acusado até de ter roubado ferramentas pelo Vereador Gilsomar do Projeto,” acusou o Pastor que ao final disse temer pela sua segurança e de sua família.
“-Tem interno dentro da instituição dele de 15 anos que ele coloca pra trabalhar pra fazer buraco de dois metros de fundura por dois de altura e disse que vai processar ele. E como ele mexe com gente de todo jeito dentro e peço proteção porque amanhã ou depois pode acontecer alguma coisa comigo ou com minha família. A minha dignidade e a minha honra eu levo como meu maior patrimônio,” finalizou.
O Presidente da Casa, Vereador Ragos Oliveira (PT) recomendou ao denunciante que faça a denúncia para a Comissão de Ética que irá tratar o caso de possível decoro parlamentar e a Comissão de Direitos Humanos para se resguardar sobre as ameaças que ele afirma ter sido vítima.
O Vereador Gilsomar do Projeto (PC do B), se defendeu mas afirmou que o Presidente da casa deveria ter “impedido” a fala do Pastor Giovanni na tribuna.  “Antes de falar da calúnia que sofri por parte deste cidadão, Giovanni, que se denomina Pastor, que na verdade não é Pastor, quero me dirigir ao Presidente que por questão de ética deveria ter impedido isso de acontecer,” acusou Gilsomar, que ao ter sua fala cortada retomou a sua fala durante os momentos de assuntos relavantes, provocando outro momento de tensão.
“-Se o sr fosse pastor, mesmo, deveria estar se esforçando para dar testemunho e resolvendo as questões pacificamente e não caluniando as pessoas publicamente. Esse sr fez injúrias difamatórias, mentirosas e apenas se baseou na palavra dele que são mentirosas, porque eu tenho testemunhas de pessoas que podem provar nesta tribuna ou em qualquer lugar que podem afirmar que isso não passa de calúnia ou difamação,” garantiu.
Durante a fala, o corregedor da Câmara, Vereador Wilson Martins (PSB), interveio através de questão de ordem e pediu o fim da discussão por se tratar de “extensão de tribuna”, ponderando ainda que o assunto é pessoal e não deveria ser tratado em reuniões na Câmara, mas não foi atendido e a troca de farpas continuou.

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