Quem são os melhores mestres?

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A melhor Escola espiritual é a vida dos bem-aventurados…
É antigo e sábio aquele ditado que diz: “diz-me o que lês e te direi quem és”. De fato, acabamos nos tornando discípulos dos nossos mestres, lendo e meditando o que eles viveram e escreveram. Daí a grande importância de sabermos escolher os verdadeiros mestres para a vida “única” que recebemos de Deus.
O primeiro deles, a Estrela de primeira grandeza, é evidentemente Aquele cuja “luz ilumina todo o homem que vem a este mundo” (Jo 1,9). Jesus é o Mestre de “referência”; é a fonte única de inspiração de todos os outros verdadeiros mestres, direta ou indiretamente. Não creio e não sigo aqueles outros cujo fundamento último não esteja no Senhor. Suas palavras divinas são claras: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,5).
Jesus não disse: Eu Sou “um” caminho; Ele disse: Eu sou “O” Caminho; isto é, o único. Ninguém pode nos tirar dele.
“Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou …” (Jo 13,13).
Caminhar sem a luz de Cristo é andar nas trevas…
“Eu sou a luz do mundo. Todo aquele que me segue não anda nas trevas” (Jo12,46).
Todos os verdadeiros mestres da vida, foram e são, aqueles que amadureceram as suas vidas sob o sol do Evangelho do Senhor. De modo especial, aqueles que ocuparam a Cátedra de Pedro, com a garantia do Mestre, de não errarem, na condução do seu rebanho. Os Papas sempre foram os grandes Mestres do meu caminhar, porque eles são a voz do próprio Espírito Santo a guiar infalivelmente cada um de nós. Tantas vezes bebemos água poluída nas fontes contaminadas de tantos livros e revistas… e passamos ao largo do poço puro da verdadeira doutrina.
Mesmo no interior da própria Igreja parece que muitos, às vezes até alguns teólogos, parecem não discernir com clareza a “voz do Pastor que conhece as suas ovelhas e as chama pelo nome” (Jo 10). Estes, tristemente, preferem, às vezes, seguir as próprias convicções, e certas ideologias estranhas ao Reino de Deus, muitas delas absorvidas de fontes “contaminadas”, ao invés de, humildemente, seguir as pegadas do Senhor e da Sua Igreja. A causa dessa cegueira e obstinação está na falta de luz que há no coração, escurecido pelo orgulho espiritual e pela falta de intimidade com o Mestre, que “resiste aos soberbos mas dá a sua graça aos humildes” (Prov. 3,34).
Leia também: Os Doutores da Igreja – EB
A importância da Direção Espiritual
Jesus, o Mestre sem Universidade
Os meus Mestres prediletos também são aqueles que passaram a vida toda a moldando nos ensinamentos do Senhor, obedientemente. São os santos. Eles nos escreveram daquilo que viveram, que experimentaram no caminho da própria purificação e que receberam por inspiração do Espírito Santo nas longas horas de oração, mortificação, jejum e meditação.
Certa vez o Papa João Paulo II disse em Roma: “A Igreja precisa de santos e não de reformadores”. A história da Igreja foi construída sobre o sangue e a vida dos seus santos. A melhor Escola espiritual é a vida dos bem-aventurados. De modo especial, tenho como mestres os santos doutores, aqueles que receberam de Deus o dom especial do ensino da ciência e dos mistérios de Deus. Felizmente eles são muitos: São Leão Magno, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Santo Afonso de Ligório, São João da Cruz, Santa Catarina de Sena, Santa Teresa D’Ávila… e tantos outros. Suas páginas angelicais nos transportam ao céu e nos introduzem na mais pura doutrina da fé, ensinada sem subterfúgios, sem medos de críticas, sem desejo de aparecer, mas buscando unicamente a glória de Deus e não a dos homens.
Percebo, com muita alegria, que eles estão voltando… Após muitos anos escondidos nas bibliotecas dos conventos e das igrejas, muitos dos seus livros, estão sendo traduzidos e colocados nas livrarias católicas. Louvado seja Deus! Ao mesmo tempo que o Espírito Santo reacende a fé nos corações, vai também, providenciando o verdadeiro alimento desta mesma fé, para que ela seja sólida e genuína, conforme brotou do coração do Senhor. Neste caminho seguimos sem erro.
Certa vez o Papa João Paulo II, disse que “os melhores intérpretes das Sagradas Escrituras são os Padres da Igreja”.
São aqueles que foram os “Pais” da Igreja, e que nos deixaram os seus ensinamentos riquíssimos. Desde os Apóstolos até São Gregório Magno, no Ocidente, e São João Damasceno, no Oriente, esses grandes Santos solidificaram a fé católica com os seus ensinamentos e as suas lutas para defender a “sã doutrina” das heresias. Esses são os Mestres.
Prof. Felipe Aquino

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