O assunto principal foi a implantação do Sistema de “Prontuário Eletrônico” na saúde pública municipal, uma exigência do Ministério da Saúde que ainda não foi cumprida pelo Município de Paracatu e que prejudica a cidade no repasse de recursos do Governo Federal.
“-Várias cidades já implantaram e nós estamos a caminho, mas existem dificuldades, o sistema é muito caro e também demanda de uma estrutura mínima de 5 computadores em cada Posto de Saúde, de internet com uma velocidade boa de transmissão e outras dificuldades técnicas diversas.” Explicou João Batista.
Adriana Vilela, Coordenadora do Serviço de Atenção Básica, que acompanhava o Secretário, afirmou que no que diz respeito a estrutura de atendimento da saúde, “Paracatu está em situação privilegiada apesar de não ter conseguido implantar o prontuário eletrônico.”
Todos os membros da comissão, suplentes e outros parlamentares presentes fizeram uso da palavra. Como a explicação sobre o tema foi bastante técnica a maioria dos vereadores se mostraram muito confusos em suas indagações e usaram mais do tempo disponível para comentários desconexos e opiniões pessoais sobre a saúde em geral, do que para tentar esclarecer o assunto questionado pela comissão.
Ao final, o proponente do requerimento, Vereador Hernesto Silva (SD), se disse satisfeito com os esclarecimentos trazidos pelo secretário e pela coordenadora, contudo, “intrigado” com alguns fatos o parlamentar pediu novas informações e insistiu em um “prazo final” para a implantação.
“-O Secretário já chegou inteirado do assunto e as coisas parecem que estão começando a andar, mas nós vamos continuar acompanhando porque algumas questões colocadas aqui eu penso que são simples de resolver e eu gostaria que ele nos apresentasse um prazo pra concluir essas licitações para compra dos computadores e também para que essas dificuldades técnicas sejam sanadas, até porque a Prefeitura tem profissionais capacitados para resolver isso.” Afirmou o Enfermeiro Vereador Hernesto Silva “do Hospital”.
Por: Glauber César
