Quatro pessoas são presas em mais uma fase da “Operação Templo de Ceres”, entre elas estão dois vereadores de Paracatu

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Na manhã de hoje (25), o Ministério Público de Paracatu através da 3ª Promotoria de Justiça e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou mais uma fase da “Operação Templo de Ceres”, que investiga suposto esquema de notas fiscais fraudulentas praticado por vereadores de Paracatu e cumpriu mandados de prisão preventiva em diversos endereços da cidade.
Esta etapa da operação teve o propósito de dar cumprimento a seis novos mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva expedidos pelo Juiz da Vara Criminal da Comarca de Paracatu, Dr. Rodrigo de Carvalho Assumpção.
A operação teve início às 06hs da manhã e até o momento quatro pessoas foram presas e conduzidas para a Delegacia de Polícia Civil. Entre os presos estão dois vereadores, um empresário e uma assessora parlamentar.
O empresário José Eustáquio dos Reis, de 52 anos, a assessora Núbia Pereira Cavalcanti, de 34 anos e o vereador Greik José de Oliveira, de 43 anos de idade já se encontram na delegacia a disposição da justiça.
Já o vereador João Jesus Macedo, de 66 anos de idade, acabou passando mal durante o cumprimento da prisão e encontra-se hospitalizado no Hospital São Lucas e preso sob escolta policial.
Segundo os promotores de Justiça, “as ordens prisionais foram fundamentadas em aspectos cautelares/processuais, especialmente na necessidade de se preservar a investigação e a instrução criminal, em razão da existência de indícios e provas de que os indivíduos presos estivessem orientando ou intimidando testemunhas, ocultando ou forjando documentos. Portanto, as prisões provisórias não se vinculam ao mérito da causa, não indicam maior ou menor envolvimento dos presos no esquema investigado ou melhor qualidade do material probatório em relação a eles”.
Os promotores de Justiça informaram ainda que, em razão das prisões, o MPMG deverá concluir o Procedimento Investigatório Criminal nos próximos dias, sem prejuízo de outras diligências que se mostrem necessárias, definindo, a partir da avaliação de todas as provas colhidas, quais pessoas serão denunciadas e quais crimes serão especificamente atribuídos a cada uma delas.
 
Por Lorranne Marques

Fonte: 3ª Promotoria de Justiça de Paracatu

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