Presidente do Lar São Vicente faz balanço das atividades e afirma que as maiores empresas de Paracatu faltam com a sua responsabilidade social

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O Presidente do Lar São Vicente de Paulo, Diácono Tarcísio Barros concedeu entrevista a imprensa de Paracatu e fez um balanço dos trabalhos realizados pelo Lar São Vicente de Paulo (Asilo São Vicente) e pela Residência Inclusiva nos últimos 4 anos.

Segundo Tarcísio, a entidade hoje possui uma estrutura física boa e até um certo conforto para os “hóspedes” que antes viviam dentro de um quarto muitas vezes sem ventilação e sem condições, mas que as melhorias também trazem junto o aumento das despesas de manutenção.

“-Quando você amplia uma entidade, melhora as condições de vida, quando construímos um espaço maior, nós também cria despesas, o custo da manutenção e nós também temos exigências legais. Hoje temos Assistente Social, temos nutricionistas, psicólogos e assim por diante.”  Explicou Tarcísio.

A despesa média mensal do Lar São Vicente de Paulo é de 80 mil reais e as receitas com através de subvenções oficiais e benefícios de alguns hóspedes giram em torno de 50 mil reais, o que deixa um déficit mensal de 30 mil por mês que é preenchido com a doação de voluntários, eventos e outras arrecadações.

O Presidente chamou atenção quando comentou sobre o compromisso das grandes empresas de Paracatu com as entidades sociais caritativas. Segundo ele, ”não se pode colocar a culpa apenas no governo ou na comunidade quando não se encontra saída para uma mazela social,  porque muitos estão sofrendo as consequências de algo que foi trazido pra cá e não surgiu de uma hora pra outra.”  Disse.

Para ele, Paracatu vive problemas típicos de uma cidade grande, que “foi inflada e que as empresas na sua maioria vieram, colheram e foram embora com o fruto e na maioria ds vezes deixaram apenas “migalhas” para a sociedade que serviu de lavoura.”

“-A população, as pessoas físicas sempre são atenciosas e caridosas conosco mas aqueles que mais poderiam ajudar, que são as empresas, que faturam muito, que estão aqui fazendo riqueza, nos viram as costas. Eu tenho certeza que se fosse uma situação que gerasse ibope, que desse mais visibilidade e propaganda, talvez teríamos mais facilidade. É desagradável falar isso, mas eu tenho que ser a voz desses pobres que vivem aqui.” Desabafou Diácono Tarcísio.

Por Glauber César

XMCred Soluções Financeiras
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