O Estado de Minas Gerais tem o maior número de vencedores da 4ª edição do Prêmio SEBRAE TOP 100 de Artesanato, com 13 artesãos, cooperativas e associações mineiras que foram destacados pelo Sebrae como os melhores do país.
Nesta edição da premiação, dos 2.145 inscritos em todo o país, 309 eram mineiros. Dos 100 vencedores, 13 são de Minas Gerais, maior número de selecionados no estado desde a primeira edição do prêmio, em 2006.
Os vencedores mineiros estão distribuídos em várias cidades: Maria da Fé, Carangola, Muzambinho, Betim, Belo Horizonte, Antônio Carlos, Prados, Ouro Preto, Lagoa Dourada, Santo Antônio do Leite, Divinópolis, Tiradentes e Três Corações.
Segundo o SEBRAE, os vencedores foram avaliados por uma banca formada por cinco jurados ligados ao segmento e entre os critérios analisados pelos jurados estão: práticas de inovação, qualidade dos produtos, identidade e compromisso cultural, embalagem, condições de trabalho, sustentabilidade ambiental, organização da produção, adequação econômica dos produtos, práticas comerciais, responsabilidade social e planejamento e gestão.
A cerimônia de premiação acontecerá no dia 23 de novembro, no Rio de Janeiro. Além do reconhecimento nacional, os 100 vencedores terão oportunidade de expor seus produtos em quatro eventos comerciais de expressão nacional.
Eles poderão ainda usar o selo "Prêmio Sebrae TOP 100 de Artesanato – 4ª Edição" até o final de 2019 e divulgar seus trabalhos no catálogo da premiação.
O segundo Estado com mais vencedores no concurso foi Pernambuco com 10 artesãos. O terceiro é o Pará, que teve 07 vencedores.
De acordo com a Diretora da Casa de Cultura de Paracatu, Graciele Mendes, nenhum paracatuense concorreu ao Prêmio SEBRAE TOP 100 de Artesanato. Ela reforçou que a Casa de Cultura tem tentado trazer para a cidade o reconhecimento do artesão como profissão e para isso é necessário realizar uma demonstração prática, chamada prova de feitura.
“A intenção é trazer os avaliadores a Paracatu para realizar a prova, pois são muitos artesãos em nossa cidade. Ao ser aprovado na prova de feitura, eles recebem até uma carteirinha profissional. Queremos transformar Paracatu em um polo de artesanato!”, disse Graciele Mendes.
Além disso, a diretora explicou que neste ano de 2016 as vendas de artesanatos na cidade diminuíram em razão da crise econômica do país. “O número de turistas visitando Paracatu também caiu e os poucos que recebemos estão vindo com menos dinheiro para gastar na cidade e dessa forma, o artesão paracatuense tem sofrido com isso, mas fazemos de tudo para incentivá-los”, finalizou.
Por Lorranne Marques
Fonte: SEBRAE
